Dono da Precisa Medicamentos, o empresário Francisco Maximiano é acusado de dever R$ 8 milhões ao undo de Previdência da Ordem dos Advogados do Brasil (OABPrev-RJ). O órgão está processando Maximiano.
Maximiano teria dado o calote através de uma empresa chamada Rompro. A OABPrev foi à Justiça para pedir a apreensão de bens da Rompro e do empresário. A informação é do colunista do G1 Octávio Guedes.
Não é a primeira denúncia de calote protagonizada por Maximiano. O empresário também é dono da empresa Global, acusada de vender medicamentos ao Ministério por R$ 20 milhões. A Global recebeu o dinheiro e não entregou os remédios.
Francisco Maximiano está na mira da CPI da Pandemia porque a Precisa Medicamentos foi quem fechou contrato bilionário com o Ministério da Saúde para venda da vacina contra a covid-19 Covaxin. A transação é cercada de polêmicas devido aos altos preços das doses: R$ 80,70 a unidade, quatro vezes mais cara que a Astrazeneca.
O deputado Luis Miranda (DEM-DF) denunciou a possível fraude, e a CPI vem ouvindo depoimentos para investigar o caso desde então. Maximiano é esperado pela comissão para explicar o caso, mas a defesa do empresário conseguiu lhe dar o direito de ficar calado, o que fez os senadores adiarem a oitiva.