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Política & Poder

Delação de ex-secretário de Saúde do Rio cita Witzel

Edmar Santos, afastado por suspeitas de irregularidades na compra de respiradores, cita Witzel em suposto esquema de desvio de dinheiro público

Redação Jornal de Brasília

13/08/2020 7h28

O governador eleito, Wilson Witzel (PSC) fala à imprensa após reunião com o interventor federal, general Braga Netto, no Centro Integrado de Comando e Controle.

A delação premiada do ex-secretário estadual de Saúde Edmar Santos cita um esquema de corrupção em contratações da pasta. As declarações, homologadas na quarta-feira (12) pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), dão conta que o governador do Rio, Wilson Witzel, estaria envolvido em caso de desvio de dinheiro público.

Edmar assumiu a Secretaria estadual de Saúde logo no início do atual governo, em janeiro de 2019, e foi afastado em maio deste ano em meio a suspeitas de irregularidades na compra de respiradores para o tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus. No entanto, Witzel criou um novo cargo para readmitir o secretário: a Secretaria Extraordinária de Acompanhamento das Ações Governamentais Integradas da Covid-19.

Edmar deixou o novo posto duas semanas depois de assumi-lo. O ex-secretário foi preso preventivamente no dia 10 de julho. Após tratativas de delação premiada junto à Procuradoria-Geral da República (PGR), ele ganhou o direito de responder em liberdade.

Procurado, o advogado de Edmar, Bruno Fernandes, não se pronunciou. Já a defesa de Witzel disse que “reitera a absoluta lisura do governador”. “O instrumento da delação não é prova para qualquer juízo de condenação, servindo apenas como início de uma prova que ainda deverá ser obtida pela acusação. A defesa confia em que absolutamente nada será encontrado e aguarda acesso aos autos”.

Com informações do jornal Extra

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