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Política & Poder

CPI: Senadores reclamam de demora da Saúde em entregar documentos

Para o senador, isso pode ser uma maneira de atrapalhar as investigações a cerca do papel da pasta no combate a pandemia de covid-19 no Brasil

Geovanna Bispo

25/06/2021 14h36

CPI da Covid

Foto Edilson Rodrigues/Agência Senado

Logo no início da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), e o vice-presidente da mesa, Randolfe Rodrigues (DEM), reclamaram da demora do Ministério da Saúde em entregar documentos solicitados pela Comissão.

Segundo Randolfe, o prazo para entrega dos documentos era de apenas cinco dias, mas alguns já marcam duas semanas de atraso. Para o senador, isso pode ser uma maneira de atrapalhar as investigações a cerca do papel da pasta no combate a pandemia de covid-19 no Brasil.

Nesta sexta-feira (25), o servidor do Ministério da Saúde, Luís Ricardo Fernandes Miranda, e o deputado Luís Miranda, deverão depor a Comissão. Na última terça-feira (22), o deputado revelou que durante negociações para compra da vacina Covaxin, da empresa indiana Bharat Biotech, houveram “pressões anormais” a seu irmão. Segundo Miranda, o governo de Jair Bolsonaro comprou o imunizante com uma valor cerca de 1.000% maior do que o anunciado pela própria fabricante.

Em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), Luís Ricardo disse que o governo fez pressão para a compra da vacina e para favorecer a Precisa Medicamentos, empresa que intermediava o processo. Vale lembra que a empresa já está na mira da CPI, que já quebrou os sigilos de um de seus sócios, Francisco Emerson Maximiano.

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