Menu
Política & Poder

CPI mira Wassef e Francisco Maximiano

Renan Calheiros quer ter em mãos registros de acesso e entrada de Wassef e de pessoas ligadas a Maximiano nas dependências do Senado e da Câmara

Redação Jornal de Brasília

10/08/2021 9h26

Foto: Reprodução/TV

Willian Matos e Geovanna Bispo
[email protected]

O relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), publicou requerimento pedindo que o Senado e a Câmara envie todos os registros de acesso e entrada do advogado Frederick Wassef nas respectivas casas entre 2020 e 2021. O mesmo vale para representantes da Precisa.

No requerimento, publicado na segunda-feira (9), Renan pede os registros das seguintes pessoas:

  • Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro;
  • Thais Amaral Moura, servidora do Palácio do Planalto e namorada de Wassef, acusada de produzir requerimentos apresentados por Ciro Nogueira e Jorginho Mello;
  • Francisco Emerson Maximiano, proprietário da Precisa Medicamentos;
  • Andrea Cecília Furtado, esposa de Francisco Maximiano;
  • Danilo Fiorini sócio da Precisa Medicamentos e de outras quatro empresas ligadas a Francisco Maximiano;
  • João Vitor Maximiano, acionista da Xis Internet Fibra, na qual Francisco Maximiano também é acionista;
  • Danilo Berndt Trento, empresário que teria ligação com Francisco Maximiano;
  • Gustavo Berndt Trento, empresário que teria ligação com Francisco Maximiano;
  • Antônio Cássio dos Santos, que, segundo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), teria feito transações atípicas com Francisco Maximiano;
  • Felipe Maximiano;
  • Túlio Silveira, advogado da Precisa Medicamentos;
  • Emanuela Medrardes, farmacêutica funcionária da Precisa Medicamentos;
  • José Carlos da Silva Paludeto, superintendente do Ministério da Saúde;
  • Gustavo Alexandre Gaspar de Oliveira.

A Precisa Medicamentos é alvo da CPI por intermediar a compra da Covaxin com o governo federal. É atípico fazer negócios para aquisição de vacinas contra a covid-19 com intermediadores desta forma, como admitiu o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias. O valor por dose (11 dólares cada) também seria exorbitante em relação às outras quatro vacinas que o Brasil usa hoje para imunizar a população.

Depois que a CPI ouviu diversos depoentes ligados ao caso, o ministro Marcelo Queiroga suspendeu e, depois, cancelou o contrato de compra da Covaxin. A comissão segue investigando a transação.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado