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Política & Poder

CPI da Covid entra em recesso, mas trabalho de bastidor segue intenso

Os dois maiores alvos da CPI são a negociação de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin e de 400 milhões de doses da AstraZeneca

Redação Jornal de Brasília

16/07/2021 13h10

Foto: Agência Senado

O recesso de 15 dias no Congresso, que suspende novos depoimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, não impedirá que o trabalho dos senadores no bastidor seja “intenso”. Essa é a avaliação da jornalista Eliane Cantanhêde no novo episódio de Por Dentro da CPI.

“Tem muito trabalho a ser feito e o foco está principalmente nas negociatas de vacinas, que são histórias muito mal contadas”, destaca a colunista do Estadão. “A CPI já está cumprindo um papel importante, mas tem muito trabalho ainda pela frente”.

Os dois maiores alvos da CPI são a negociação de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin, intermediada pela Precisa Medicamentos, e de 400 milhões de doses da AstraZeneca, intermediada pela Davati Medical Supply.

Essa última, como destaca Eliane, é protagonizada por personagens “esquisitões” — o reverendo Amilton Gomes de Paula, o PM Luiz Paulo Dominghetti Pereira e o representante da Davati no Brasil, Cristiano Carvalho — que estão “embolados com a cúpula do Ministério da Saúde e com uma lista de militares que não para de crescer.”

Sobre o envolvimento de membros das Forças Armadas no caso, a jornalista recomenda que o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, reveja a nota “malcriada” emitida após críticas do presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM). “Ele tinha razão quando disse que os bons das Forças Armadas, que evidentemente são a maioria, deveriam estar envergonhados com o que está surgindo na CPI contra cidadãos militares”, comenta.

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