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Política & Poder

CPI da covid: depoimento de Pazuello é remarcado para dia 19

Mesmo com o pedido, aliados do governo haviam pedido para que Pazuello falasse remotamente já que a pressão tende a ser menor

Geovanna Bispo

04/05/2021 16h18

A Comissão Parlamentar de Inquérito adiou para o dia 19 de maior o depoimento do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Ele deveria ter sido ouvido nesta terça-feira (4), porém informou ao presidente da CPI, Omar Aziz, que teria tido contato com militares infectados com o coronavírus. Sendo assim, o depoimento do também ex-ministro da Saúde Nelson Teich ficará para amanhã (05).

“Se Pazuello se sente preocupado, e nós também estamos que ele venha para cá com coronavírus, não tem problema, a gente espera, a CPI vai durar 90 dias”, disse Aziz.

Mesmo com o pedido, aliados do governo haviam pedido para que Pazuello falasse remotamente ainda nesta quarta-feira (05), já que a pressão tende a ser menor do que se ele estivesse frente ao colegiado.

Depoimentos

O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta depôs nesta terça-feira, onde falou e acusou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de ter desprezado medidas de combate ao vírus da covid-19 baseadas na ciência.

“A impressão que eu tenho era que era alguma coisa nesse sentido, o principal convencimento, mas eu não posso afirmar, tem que perguntar a quem de direito”, afirmou o ex-ministro, que disse sempre ter se balizado pela ciência.

Segundo Mandetta, Bolsonaro foi avisado no início da pandemia, entre março e abril, o ideal era que se fizesse o isolamento social, mas ainda assim decidiu atacar a medida. “Todas as recomendações as fiz com base na ciência, a vida e a proteção. Eu as fiz nos conselhos de ministros e diretamente ao presidente”.

CPI da Covid

A CPI tem como objetivo investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da covid, em especial no Amazonas. Outra linha de investigação está na verificação se o Bolsonaro agiu deliberadamente para propagar o vírus na expectativa de que o país atingisse imunidade de rebanho, quando cerca de 70% da população já teria sido infectada pelo vírus. Assim poderia não ser necessário, por exemplo, comprar vacina.

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