O Ministério da Educação (MEC) informou que o bloqueio de recursos para universidades poderá ser revisto com duas condições. A primeira e principal é: os ministérios da Economia e da Casa Civil poderão voltar atrás na decisão do corte de verba caso a reforma da Previdência seja aprovada no Congresso.
A segunda condição imposta pelo MEC é que as previsões de melhora no cenário econômico no segundo semestre se confirmem. Caso isso aconteça, as duas medidas poderiam afetar receitas e despesas diretamente.
“O bloqueio pode ser revisto pelos Ministérios da Economia e Casa Civil, caso a reforma da previdência seja aprovada e as previsões de melhora da economia no segundo semestre se confirmem, pois podem afetar as receitas e despesas da União”, disse o MEC, em nota oficial.
Durante a tarde desta terça (30), a pasta confirmou que a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA) tiveram 30% da verba anual bloqueada por “balbúrdia”.
“Universidades que, em vez de procurarem melhorar o desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas”, disse o ministro da Educação, Abraham Weintraub, segundo o jornal Estado de São Paulo.
