Menu
Política & Poder

Confira o que o ex-comandante da PMDF se recusou a responder

O coronel disse que “jamais” compactuou com os atos, mas optou por ficar em silêncio e não responder aos questionamentos

Camila Bairros

29/08/2023 11h07

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Preso desde o último dia 18 por determinação do ministro Alexandre de Moraes, Fábio Augusto Vieira, que comandava a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) no dia 8 de janeiro, compareceu à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) nesta terça-feira (29), mas usou do seu direito de permanecer calado, concedido pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Assim, após sua fala inicial, onde alegou ter ficado “consternado” com os ataques de 8 de janeiro, chamou os vândalos de “terroristas”, e afirmou que “jamais” compactuou com os atos, ele optou por ficar em silêncio e não responder aos questionamentos, pois não teve acesso aos documentos na íntegra.

Ele também não foi submetido ao juramento de dizer apenas a verdade à CPMI, o que foi autorizado por Zanin. O tema levantou o debate se Fábio poderia mentir ou apenas deveria ficar em silêncio quando não quisesse falar a verdade.

Eliziane Gama, relatora da comissão, questionou o coronel sobre o compartilhamento de áudios golpistas em grupos oficiais antes dos ataques de 8 de janeiro, assim como a atitude – ou falta dela – tomada diante deste compartilhamento.

Além disso, a senadora perguntou ao ex-comandante sobre suas atitudes como responsável pela PMDF quanto aos batalhões, para que fossem tomadas medidas cabíveis para evitar o que acompanhou o 8 de janeiro.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado