O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a questionar, nesta quinta-feira (09), o chamado “passaporte da vacina”, comprovante vacinal que barraria a circulação de pessoas não imunizadas. Segundo ele, o documento não será obrigatório porque ele mesmo não tomou a vacina.
“Queriam que a gente impusesse aqui a obrigação do cartão vacinal. Como eu posso aceitar o cartão vacinal se eu não tomei vacina? E é um direito meu de não tomar, como é direito de qualquer um”, afirmou Bolsonaro. A fala do chefe ocorreu durante evento de comemoração ao Dia Internacional contra a Corrupção.
Ainda de acordo com o presidente, ele não irá se vacinar por já ter se infectado ano passado e isso ser uma imunização suficiente. Especialistas discordam.
Viajantes
Também contrário as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que orientou a obrigatoriedade do passaporte para viajantes que chegassem ao país, o governo Bolsonaro decidiu que essas pessoas deverão fazer apenas uma quarentena de cinco dias e apresentar um teste RT-PCR negativo.