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Política & Poder

Cid trocou mensagens com loja do Rolex de Bolsonaro, mostra FBI

Em agosto, Wassef teria dito que viajou para os Estados Unidos para recuperar o relógio, mas negou ter seguido ordens de Mauro Cid

Camila Bairros

27/11/2023 12h34

Foto: Agência Brasil

A investigação acerca da venda do relógio da marca Rolex, pertencente ao acervo presidencial, segue tendo repercussão. Novos documentos do FBI, que está atuando junto com autoridades brasileiras, detalham troca de mensagens entre Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e a Precision Watches, loja onde Frederick Wassef, advogado da família do ex-presidente, recomprou o artefato.

O documento mostra que Cid entrou em contato com a empresa mostrando o desejo de efetuar o pagamento do item de luxo em dinheiro vivo, mas a empresa disse que, por se tratar de uma transação acima de U$ 10 mil (cerca de R$ 50 mil na cotação atual), um documento precisaria ser assinado. No e-mail enviado, o ex-ajudante de ordens avisa que seria Wassef a fazer a compra – buscando reintegrar o relógio ao acervo presidencial. A informação é da jornalista Bela Megale.

Em agosto, Wassef teria dito que viajou para os Estados Unidos para recuperar o relógio, mas negou ter seguido ordens de Mauro Cid. Ele chegou a ser alvo de mandados de busca e apreensão,com dois celulares apreendidos, após admitir envolvimento no caso.

Por meio de nota, o advogado disse que a informação é “falsa e mentirosa” e que o FBI “não descobriu nada de novo e que apenas disse que eu comprei o Rolex, o que eu mesmo já havia informado dos meses atrás”.

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