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Política & Poder

Chumbo trocado: Bessa nega agressão e diz ter sido empurrado por secretário do GDF

Arquivo Geral

24/05/2018 20h53

Fábio Pozzebom/Agência Brasil

 

Francisco Dutra
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O deputado federal Laerte Bessa (PR) contra-atacou o Governo de Brasília após ser acusado de agredir o subsecretário de Articulação Federal da Casa Civil, Edvaldo Dias da Silva, durante uma comissão mista no Congresso Nacional, na tarde de quarta-feira (23). Segundo nota emitida pelo Buriti, o parlamentar desferiu um soco no ombro do homem, durante análise da Medida Provisória sobre a criação do Ministério da Segurança Pública.

“Não dei um murro. Tivemos uma forte discussão e tivemos uma troca de empurrões. Ele me empurrou também. Vou representar na Justiça contra os dois. Contra o GDF e o subsecretário. Provavelmente, na Procuradoria-Geral da Republica (PGR)”, ameaçou do deputado.

“Eu estava defendendo os direitos da Segurança Pública. Apresentei emenda para regularizar a distribuição correta do Fundo Constitucional. Todo ano, o governo desvia dinheiro que pertence à segurança pública para fazer pagamento de dívidas do GDF e isso é inconstitucional”, argumentou. Segundo Bessa, o Buriti teria apresentado um documento mentiroso para a Comissão, alegando que a Saúde seria lesada em R$ 1 bilhão.

“Mentira, porque a Saúde este ano vai receber em torno de R$ 5 bilhões do fundo. Dinheiro que, pela legislação do Fundo Constitucional, pertenceria à Segurança Pública. Documento mentiroso!”, esbravejou. O documento em questão teria motivado o relator da Medida Provisória, senador Dário Berger (MDB/SC), a rejeitar a emenda de Bessa, o que teria suscitado sua ira contra o subsecretário de Rollemberg presente na sessão.

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