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Política & Poder

Centrais sindicais suspendem manifestações por orientação da OMS

Os protestos do dia 18 visam reivindicar a suspensão das discussões de medidas que prejudicam o emprego e atacam a democracia

Redação Jornal de Brasília

13/03/2020 16h39

Por meio das redes sociais, a Força Sindical comunicou que suspendeu as manifestações do dia 18, mas não vai deixar de “lutar bravamente pela defesa do serviço público, do emprego, dos direitos sociais e da democracia e que continuará “denunciando as mazelas promovidas pelo governo Bolsonaro, que tem dilapidado a economia do País, como ficou demonstrado no vergonhoso PIB de 1,1%”.

Os protestos do dia 18 visam reivindicar a suspensão das discussões de medidas que prejudicam o emprego e atacam a democracia, os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras no Congresso Nacional, como por exemplo, a MP 905/19, a Carteira Verde e Amarela, e denunciar o desmonte dos serviços públicos de saúde, educação, a privatização das estatais.

A Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), optou nesta sexta-feira (13), pela “Suspensão das manifestações convocadas para os grandes centros das principais capitais do país” e pelo “Apoio às paralisações em defesa dos Serviços Públicos, Educação, Emprego, Direitos, Saneamento e Democracia”. 

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) é favorável ao cancelamento das manifestações, mas sua única preocupação é que “os trabalhadores e trabalhadoras são os mais vulneráveis por não terem assistência médica, diferente da classe média, que está coberta”.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou uma nota, nesta quinta-feira (12), onde afirmou que “mantém todas as atividades, manifestações e paralisações propostas para defender os direitos da classe trabalhadora, os serviços e as políticas públicas marcadas para a próxima quarta-feira, dia 18 de março”.

O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Iago Montalvão, comunicou pelo twitter que a entidade não pode “ficar a reboque das mobilizações do dia 15″

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