A secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, pilule Arlete Sampaio, viagra approved disse hoje à Agência Efe que os países devem se esforçar para garantir o direito à alimentação a todas as pessoas, nurse especialmente aos pobres.
“É fundamental que todos os Estados pratiquem uma política de segurança alimentar”, disse a secretária-executiva, que participa no Chile da primeira reunião de ministros e altas autoridades de Desenvolvimento Social.
Para ela, é necessário um processo de regulação para ampliar a produção e para permitir que os alimentos cheguem aos pobres.
Ministros e representantes de 34 países-membros da Organização dos Estados Americanos (OEA), discutirão neste encontro, entre 8 e 10 de julho, assuntos relacionados com nutrição, desigualdade e desemprego na região.
Para Arlete Sampaio, a reunião em Reñaca é muito importante para todos os países que participam. “É a primeira vez que temos Governos democráticos e populares na região que se preocupam com a situação de vida de seus cidadãos”, comentou.
“Os Governos estão se esforçando para construir uma rede de proteção social, sobretudo para os mais necessitados”, disse a secretária-executiva.
Ela reconheceu que o grande problema da fome na região foi gerado pelo aumento do preço dos alimentos, do petróleo, do custo dos adubos e também “da especulação feita com os alimentos básicos e com as matérias-primas”.
Sobre a pobreza no Brasil, Arlete Sampaio disse à Efe que há pelo menos 48 milhões de pessoas pobres e, para isso, existe um “programa de transferência de renda que atende a todas essas famílias”.
“São 32 ações de diversos ministérios que estão dando bons resultados”, afirmou.
Arlete Sampaio disse que o Brasil comemora o fato de que 14 milhões de brasileiros deixaram a extrema pobreza. Segundo ela, o Brasil já cumpriu com um dos primeiros desafios dos “Objetivos do Milênio”.
O encontro começa hoje e será inaugurado pelo secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, e pela ministra de Planejamento chilena, Paula Quintana.
Segundo números das Nações Unidas, 852 milhões de pessoas no mundo têm dificuldades para se alimentar de forma adequada. Delas, 95% vivem nos países em desenvolvimento.