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Política & Poder

Bolsonaro diz que irá discutir uso de máscaras ainda hoje

Segundo o presidente, a alteração deve ser feita principalmente pelo avanço na vacinação contra o vírus e pela quantidade de pessoas já contaminadas

Geovanna Bispo

23/08/2021 17h16

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, na manhã deste segunda-feira (23), que, ainda hoje, irá discutir a obrigatoriedade das máscaras de proteção contra a covid-19 com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Segundo o presidente, que falou à rádio Regional FM 91, a alteração deve ser feita principalmente pelo avanço na vacinação contra o vírus e pela quantidade de pessoas que já se contaminaram e que, segundo ele, já “estão imunizadas”. Ainda assim, tal imunidade não tem comprovação cientifica, já que, quem se contaminou uma vez pode se infectar novamente.

“Alguns países do mundo já adotaram isso que você está falando, liberou geral. Eu pedi um estudo para o nosso Ministério da Saúde. Hoje vou me reunir com o ministro Queiroga, para nós darmos uma solução para esse caso”, afirmou Bolsonaro.

Mas essa não é a primeira vez que o presidente fala sobre o uso facultativo da máscara. Em junho, durante evento no Palácio do Planalto, Bolsonaro disse que pediria a Queiroga um parecer desobrigando o uso do objeto.

“Nós tornarmos facultativos, orientarmos que o uso da máscara não precisa mais ser obrigatório. Essa é nossa ideia, que talvez tenha uma data a partir de hoje para essa recomendação do Ministério da Saúde”, falou hoje.

Ainda durante entrevista, Bolsonaro voltou a falar que o imunizante Coronavac, do Instituto Butantan, não está “dando certo”. Mas não é que o diz a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que, na semana passada, afirmou que a vacina tem contribuído para a redução de casos e mortes pela covid-19.

“Algumas vacinas não estão dando certo. Tem uma chinesa aí que gente tomou a segunda dose, está se infectando, está morrendo, e não é pouca gente, não. A gente espera que a Anvisa dê uma resposta para a isso, ou o próprio Butantan dê uma resposta para isso. A população tem o direito de saber da real efetividade da vacina que está tomando”, disse Bolsonaro.

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