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Política & Poder

Bolsonaro deu aval para vender joias, diz Cid

A declaração confirma a suspeita anterior da Polícia Federal, de que as joias foram vendidas a mando do então chefe do Executivo

Camila Bairros

10/11/2023 13h27

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

O caso das joias parece ganhar um novo capítulo. Em agosto, Jair Bolsonaro afirmou em entrevista que Mauro Cid, tenente-coronel que atuava como seu ajudante de ordens, tinha autonomia, e que vendeu os pertences sem nenhuma ordem. “Não vou mandar ninguém vender nada”, declarou o ex-presidente na ocasião.

Porém, contrariando o que foi dito por Bolsonaro, Cid disse em delação premiada que o ex-presidente mandou avaliar o valor do Rolex, além de ter dado aval para vender as joias. A declaração confirma a suspeita anterior da Polícia Federal, de que as joias foram vendidas a mando do então chefe do Executivo. O valor teria sido recebido em dinheiro vivo para não deixar rastros.

Depois de ser preso em maio, Mauro Cid deixou a prisão no dia 9 de setembro, depois que Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, homologou o acordo de delação premiada.

Ele declarou ainda que a ex-primeira dama Michelle e o filho Eduardo, que é deputado federal, faziam parte de um grupo de conselheiros radicais que incitava Bolsonaro a dar um golpe de Estado e não aceitar a derrota nas eleições de 2022.

 

 

 

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