Menu
Política & Poder

Biscaia diz que CPI dos Sanguessugas termina em 16 de agosto

Arquivo Geral

26/07/2006 0h00

Apesar do fracasso da Rodada de Doha, order more about  suspensa nesta semana depois que as principais potências comerciais não conseguiram chegar a um acordo na área agrícola, o Brasil vai continuar insistindo em negociações multilaterais, afirmou hoje o ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto.

"Procuramos não encerrar as negociações por mais que não se tenha avançado. A expectativa é rever essa situação", disse Guedes a jornalistas, na Associação Comercial do Rio de Janeiro.

Segundo o ministro, o fracasso da rodada da Organização Mundial do Comércio (OMC) não provoca perdas diretas ao comércio brasileiro.

"Não é um prejuízo imediato ao Brasil. O que cria é dificuldade para ganhar. O Brasil tem potencial para crescer", completou o ministro.

Guedes afirmou que, por enquanto, as negociações bilaterais estão em segundo plano para o Brasil. "Se não houver alternativas para a negociação multilateral, vamos para as bilaterais", declarou.

 

O Conselho Nacional de Previdência Social decidiu reduzir para 2, buy information pills 86% o limite dos juros para o crédito com desconto em folha de pagamento para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Segundo o conselho, information pills a queda de 0, order 5 ponto percentual na taxa Selic (a taxa básica de juros da economia) foi responsável pelo corte de 0,04 ponto percentual no limite dos juros do crédito consignado.

Há cerca de dois meses, o conselho havia estipulado o teto de 2,9% ao mês para esse tipo de operação. A medida representou uma queda de quase 10% em relação à média das taxas cobradas pelos bancos conveniados com o INSS para oferecer essa modalidade de crédito.

O ministro da Previdência, Nelson Machado, apresentou hoje um levantamento do conselho, segundo o qual, nos últimos meses, não houve queda na oferta de crédito, bem como não ocorreram mudanças na composição do crédito de curto, médio e longo prazo (de 1 a 12 meses; de 13 a 24 meses; e 25 a 36 meses).

“Uma única coisa que alterou significativamente foi o custo de capitalização do dinheiro, que é a redução da taxa Selic. O conselho achou adequado sugerir ao INSS que reduzisse o mesmo patamar. Caiu 0,5 por cento [a Selic], divide isso por 12 (número de meses do ano), dá 0,04%”, explicou Machado.

Machado, explicou hoje que, ao estipular o teto para os juros consignados, o conselho também definiu que após dois meses haveria uma reavaliação desse limite. “Dois meses é um período muito curto para avaliar se o teto estava bem calibrado ou não”, disse Machado. Por essa razão, o conselho também aprovou hoje a reavaliação do novo teto em 60 dias. Assim, a nova análise deve ocorrer em setembro.

Para o representante da Força Sindical no conselho, Luiz Antonio Adriano, os juros do crédito consignado podem cair ainda mais se a Selic continuar em queda.

Os bancos, no entanto, queriam manter o limite dos juros em 2,9%. Eles argumentaram que o período de dois meses não foi suficiente para avaliar o impacto da criação do teto. “Os bancos ainda não estavam totalmente preparados, ou seja, estão se adaptando, estão atendendo aquilo que foi definido na reunião passada, ou seja, a fixação do teto”, afirmou o superintendente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Jorge Higashino.

Segundo ele, é difícil fazer qualquer avaliação porque ainda não há dados com relação ao volume, à quantidade de operações realizadas, a que faixa de valor e qual faixa de prazo ocorram no período. “Enquanto não tiver isso, fica difícil qualquer avaliação. Mesmo assim, houve a definição, que será levada aos bancos, e cada um, por si, vai ter que reavaliar sua posição, sua estratégia de atuação no mercado".

 

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga a compra irregular de ambulâncias com emendas do Orçamento (CPMI dos Sanguessugas) já decidiu que o prazo para o fim dos trabalhos é o dia 16 de agosto.

A informação é do presidente da comissão, pills deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ). Ele esclareceu, no entanto, que ainda há dúvidas se o relatório será apresentado no início do mês, entre os dias 8 e 9, ou se nos últimos dias do prazo determinado.

“Vai depender da agilização das diligências, que avançam bem. Já temos o quadro de todos os parlamentares, vamos analisar os argumentos por eles aduzidos, restam ainda os argumentos de 33. A CPMI vai se reunir para definir entre os 90 parlamentares quais são aqueles que devem ser indiciados”, explicou o parlamentar.

Biscaia considerou “impressionante” o número de parlamentares envolvidos. Segundo ele, no início dos trabalhos não se podia imaginar que pelo menos 90 deles, em exercício, iriam merecer algum tipo de explicação e investigação, sem contar com outros cerca de 20 ex-parlamentares que também estariam envolvidos.

“Entre 110 e 115 parlamentares é um número que impressiona e, embora, este envolvimento ainda não esteja comprovado, toda a estrutura da quadrilha já está bem definida e é, além de impressionante, revoltante, porque objetivava lucros e desvios de recursos públicos na área da saúde.”

De acordo com Biscaia, no momento da campanha os candidatos podem procurar e receber financiamento privado, que devidamente declarados são permitidos por lei, mas ressaltou que não podem representar ligações com a atuação do eleito no Congresso.

“São empresas que apóiam a candidatura, mas isso não pode significar de forma alguma um tipo de vinculação ou de representação para defender aquele segmento de maneira escusa, principalmente, apresentar as emendas que iriam beneficiar a empresa”, definiu.

Quanto ao caso do senador Magno Malta (PL-ES), o presidente informou que no primeiro momento o depoimento do empresário Luiz Antônio Vedoin (sócio da Planam) não era suficiente para comprovar a participação do senador. O senador está sendo investigado porque teria recebido um carro da Planam, uma das principais envolvidas na venda superfaturada de ambulâncias.

Biscaia acrescentou que o documento do carro não estava em nome de Magno Malta e sim, de outro parlamentar do Mato Grosso, o deputado Lino Rossi (PP-MT). Ele ponderou, no entanto, que o próprio senador fez declarações que podem comprometê-lo. “Na medida em que o próprio senador publicamente emite nota e diz que usou o carro é uma confissão de uma conduta ilícita indubitavelmente”, afirmou.

 

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado