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Política & Poder

Auxílio emergencial “volta a ser rediscutido”, diz Bolsonaro

Presidente tornou a defender que deve-se retomar a economia flexibilizando atividades

Redação Jornal de Brasília

10/02/2021 13h31

Atualizada 11/02/2021 3h14

Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro sinalizou nesta quarta-feira (10) que o governo federal deve discutir a possibilidade de retomada do auxílio emergencial, criado em abril do ano passado para minimizar os efeitos da pandemia de covid-19.

Em reunião com prefeitos e com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, Bolsonaro afirmou que “a economia tem que pegar”. “Eu sempre disse que tínhamos dois problemas: o vírus e o desemprego. A arrecadação esteve praticamente equivalente no município, tendo em vista o auxílio emergencial, que volta a ser rediscutido. E é o que eu falo: não é dinheiro que eu tenho no cofre, é endividamento. Isso é terrível também. A economia tem que pegar. Temos que voltar a trabalhar.”

Na Câmara dos Deputados, há cerca de 20 projetos que tratam da retomada do auxílio ou da criação de outro projeto voltado à população carente em meio à pandemia, que ainda não teve fim. “Vamos ter que conviver com esse vírus, não adianta falar que passando o tempo vai resolver. Estão vendo que não vai. Novas cepas estão aparecendo. Agora, o efeito colateral do tratamento inadequado mata mais gente do que o vírus em si”, afirmou Bolsonaro.

O chefe do Executivo se queixou de não ter tido respeitadas suas atribuições. “A decisão das medidas na ponta da linha é dos governadores e prefeitos. O presidente foi deixado de lado em grande parte das suas atribuições, a não ser mandar recursos e meios, o que nós fizemos”, disse Bolsonaro, aos prefeitos. “Se for preciso, nesse ano, a gente vai continuar com esse atendimento a vocês.”

Relacionando a educação ao período de isolamento, Bolsonaro admitiu que o país vive mau momento e atribui isso à falta de aulas presenciais. “Tivemos um problema enorme no ano passado. Quando se fala em educação, praticamente não tivemos aula presencial. Isso prejudica e muito o aprendizado. As escolas particulares tiveram em grande parte pela internet. As públicas não tiveram”, finalizou.

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