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Política & Poder

Auxílio Brasil começa a ser pago em novembro

Além disso, o número de famílias beneficiárias irá aumentar, indo de 14 milhões para quase 17 milhões

Geovanna Bispo

20/10/2021 15h44

Na tarde desta quarta-feira (20), o ministro da Cidadania, João Roma, anunciou que o Auxílio Brasil começará a se pago ainda em novembro. O valor do novo auxílio, que entrará no lugar do Bolsa Família, irá variar de acordo com a composição das famílias brasileiras.

“A partir de novembro iniciaremos a execução do Auxílio Brasil. O Auxílio Brasil é um avanço no que tange ao programa de transferência de renda. Está integrando políticas sociais, para que possamos, além de oferecer teia de proteção social para pop em vulnerabilidade, também agir na transformação social, oferecendo possibilidade e estímulo a esses brasileiros”, disse Roma.

Segundo o ministro, o reajuste médio do Auxílio Brasil será de 20% sobre o plano atual do Bolsa Família. Além disso, o número de famílias beneficiárias irá aumentar, indo de 14 milhões para quase 17 milhões. Além do novo auxílio, Roma ainda anunciou o fim do Auxílio emergencial ainda em outubro.

“Não estamos aventando que o pagamento desse beneficio se dê através de créditos extraordinários. Estamos vendo que pagamento siga de mãos dadas com a responsabilidade fiscal. Estamos debruçados sobre isso, tratando de detalhes, buscando solução”, explicou o ministro.

A ideia é que o novo auxílio seja pago até dezembro de 2022, apenas um mês antes da posse do novo presidente da república. Ainda assim, Roma afirmou que o projeto não é eleitoral, mas sim assistencial.

Ainda nesta tarde, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também comentou sobre o novo projeto e afirmou que ele não irá furar o teto de gastos do governo. “Temos a lei do teto, que respeitamos”, disse.

“Ontem nós decidimos, como está chegando ao fim o auxílio emergencial, dar uma majoração para o antigo programa Bolsa Família, agora chamado Auxilio Brasil, a 400 reais”, declarou o presidente.

O anuncio do auxílio trouxe um reflexo negativo no mercado financeiro e tem preocupado principalmente o Ministério da Economia. “Temos a responsabilidade de fazer com que recursos saiam do Orçamento da União, ninguém vai furar teto, ninguém vai fazer nenhuma estripulia no Orçamento. Mas seria extremamente injusto deixar 17 milhões de pessoas com valor tão pouco (sic) no Bolsa Família”, acrescentou Bolsonaro.

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