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Política & Poder

Aras recorre de decisão de Fachin, e STF julga nesta terça resolução do TSE contra as fake news

Por unanimidade, os ministros do TSE decidiram proibir a propaganda eleitoral paga na internet 48 horas antes e 24 depois do 2º turno

FolhaPress

24/10/2022 13h13

Foto: Reprodução/Agência Brasil

Marcelo Rocha

O procurador-geral da República, Augusto Aras, recorreu da decisão do ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), que manteve a ampliação de poderes do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no combate à desinformação eleitoral.

A controvérsia será analisada pelo plenário virtual (votos por escrito) do STF nesta terça-feira (25). O julgamento começa às 0h e termina às 23h59.

A tendência do plenário é confirmar o entendimento de Fachin. No sábado (22), ele refutou os argumentos de Aras, apresentados em uma ação direta de inconstitucionalidade, de que a resolução aprovada pelo TSE fere a liberdade de expressão e prerrogativas do Ministério Público Eleitoral.

A norma para endurecer a atuação da corte eleitoral foi aprovada na quinta (20). Por unanimidade, os ministros do TSE decidiram, entre outros pontos, proibir a propaganda eleitoral paga na internet, como anúncios, monetização e impulsionamento de conteúdos, no período que começa 48 horas antes do dia da votação e se encerra 24 horas depois do segundo turno.

No recurso enviado ao Supremo na noite do domingo (23), além de reiterar argumentos anteriores, o procurador-geral sustentou a “necessidade imperiosa de se garantir a segurança jurídica quanto ao regramento incidente sobre as eleições”.

Ele pediu que Fachin reconsidere sua decisão ou que o recurso seja apreciado pelo plenário virtual em sessão extraordinária, “com propósito de que os membros da Suprema Corte possam analisar o pedido”.

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