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Política & Poder

Alvo de operação da PF, Luciano Hang diz nunca ter apoiado golpe

“Sigo tranquilo, pois estou ao lado da verdade e com a consciência limpa”, afirmou o empresário dono da Havan

Camila Bairros

23/08/2022 11h48

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Na manhã desta terça-feira (23), a Polícia Federal começou a cumprir mandados de busca contra empresários que defenderam um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula (PT) vença Bolsonaro (PL) nas eleições. Mensagens com esse cunho foram trocadas em um grupo e reveladas pelo Metrópoles.

Entre os alvos dessa operação estão Luciano Hang, da Havan, José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan, Ivan Wrobel, da Construtora W3, José Koury, do Barra World Shopping, André Tissot, do Grupo Serra, Meyer Nigri, da Tecnisa, Marco Aurélio Raimundo, da Mormai, e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu.

E Luciano Hang se manifestou sobre a acusação, afirmando sempre ter defendido a democracia. “Sigo tranquilo, pois estou ao lado da verdade e com a consciência limpa. Desde que me tornei ativista político prego a democracia e a liberdade de pensamento e expressão, para que tenhamos um país mais justo e livre para todos os brasileiros”, disse o dono da Havan.

Ainda sobre o assunto, Hang disse que participa de um grupo de 250 empresários de diversas correntes políticas diferentes, e que cada um tem seu ponto de vista. “Que eu saiba, não existe um crime de pensamento e opinião. Em minhas mensagens, enviadas em um grupo fechado de WhatsApp, está claro que nunca falei sobre golpe”, finalizou ele, criticando o jornalista que teve acesso às mensagens.

Além das buscas, o ministro Alexandre de Moraes, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, também autorizou que os empresários sejam ouvidos pela PF.

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