A VarigLog vai entrar hoje com ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para impugnar a votação da GE Capital na assembléia de credores da Varig. O resultado da consulta inviabilizou a aprovação da proposta de compra da endividada companhia aérea.
"É apenas um credor e não vai poder atrapalhar todo o esforço que Justiça, more about price governo, check empresa, funcionários, todos estão fazendo para manter a Varig em operação", afirmou um porta-voz da VarigLog.
Segundo uma fonte ligada à Justiça do Rio, é possível que o juiz Luiz Roberto Ayoub, responsável pela recuperação judicial da Varig, permita a realização do leilão previsto para amanhã, sob argumento de que 90% dos credores aprovaram a venda.
"A aprovação por volume de recursos deve valer mais do que a contagem per capita", afirmou a fonte que preferiu não ser identificada.
Apesar de representar apenas 9% das dívidas da classe 3 de credores (sem garantias) e 5% da classe 2 (com garantia), a GE conseguiu multiplicar votos em diversas empresas e evitar a aprovação do novo plano de recuperação judicial da companhia aérea.
Desde 26 de junho, a VarigLog já injetou US$ 14 milhões para evitar a paralisação da Varig, de um total de US$ 20 milhões prometidos. A empresa informou que continuará depositando recursos para a Varig até o leilão.
Badiyan Farhat não dormiu uma única noite desde que um foguete do Hezbollah atingiu a casa dele, more about em uma cidade árabe de Israel.
"Ainda não consegui tirar da minha cabeça a imagem de meus dois netinhos fugindo em meio às explosões", cost conta.
O foguete da quinta-feira passada destruiu todas as janelas da sua casa, queimou uma parede e provocou danos no primeiro andar. Os Farhat tiveram sorte. Dois dos vizinhos deles ainda estão hospitalizados.
Em outros pontos de Israel, 12 pessoas foram mortas pelos foguetes.
Mas, apesar de os moradores de Majdel Krum se preocuparem com os ataques do Hizbollah, também voltam os olhos para o bombardeio israelense contra cidades libanesas onde moram muitos de seus parentes.
O combate chama a atenção para o dilema enfrentado pelos árabes de cidadania israelense, presos no fogo cruzado entre o Estado judaico e os demais árabes da região.
"Meu coração está dividido. De um lado, moro em um país atacado por foguetes, e os foguetes não sabem a diferença entre nós e Carmiel", afirmou Hassan Ali, porta-voz de Majdel Krum, citando o nome de uma cidade judaica localizada perto dali e atingida por disparos do Hezbollah. "Também tenho uma tia que mora do outro lado da fronteira".
Parentes de muitos dos moradores de Majdel Krum, uma cidade com 28 mil habitantes, escaparam para o Líbano durante a guerra travada quando da fundação de Israel, em 1948, junto com centenas de milhares de palestinos expulsos de suas casas.
Os palestinos que ficaram para trás transformaram-se em cidadãos israelenses e hoje formam quase um quinto da população do Estado judaico.
Muitos moram na Galiléia, região do norte israelense. E são a maioria dos moradores em muitas das áreas atingidas pelos foguetes do Hezbollah.
Haifa, a terceira maior cidade de Israel e um dos principais alvos da guerrilha, possui moradores árabes e judeus.
"Há um conflito entre os sentimentos pelo meu povo e meu sentimento pelo país", afirmou Ali. Faz anos que uma pausa nos conflitos lhe permitiu visitar a tia, que mora em um campo de refugiados perto da cidade libanesa de Sidon.
Apesar de os árabes e judeus enfrentarem juntos a chuva de foguetes do Hezbollah, há poucos indícios de que a guerra os aproximará depois de um levante palestino iniciado seis anos atrás tê-los afastado ainda mais.
Apesar de reconhecer a oferta do governo israelense de ajuda para Majdel Krum, Ali reclamou que a cidade sofre, como outras cidades árabes, com a falta de verbas. O governo israelense nega a acusação.
"Ninguém cuida do setor árabe de forma séria. Tenho um calhamaço de promessas nunca cumpridas", afirmou.
Enquanto isso, alguns israelenses ressentem-se do apoio aos libaneses entre os árabes do país nesse momento de conflitos.
Pesquisas recentes mostraram que 86% dos israelenses são favoráveis à ofensiva aérea contra o Líbano, na qual já foram mortos ao menos 230 libaneses, 204 deles civis. A ação militar começou depois de o Hezbollah ter capturado dois soldados de Israel e ter matado outros oito, na semana passada.
Um pequeno número de árabes israelenses, em sua maioria drusos e beduínos, está presente nas Forças Armadas de Israel e tende a ser favorável à ofensiva contra o Hezbollah.
Muitos outros árabes sentem que o governo israelense deveria tentar negociar a libertação dos soldados capturados e estar pronto para libertar prisioneiros libaneses a fim de encerrar a crise.
Farhat deseja que Israel e a comunidade internacional façam tudo o que for possível para encerrar os conflitos.
"Precisamos de paz. E, se Israel e o Hezbollah não quiserem a paz, então a comunidade internacional precisa vir e obrigar todos a fazerem as pazes", afirmou.
O candidato do PSDB à Presidência, more about Geraldo Alckmin, utilizou conceitos cristãos para definir sua relação com os adversários. Para o tucano, católico praticante, a eleição não é uma guerra e é preciso "amar o próximo", incluindo os rivais.
"Política é convencimento. É amor ao próximo", afirmou Alckmin, em discurso a uma bancada de deputados estaduais de todos os partidos, exceto PT e PCdoB. Depois, aos jornalistas, ele declarou que costuma rezar pelos candidatos concorrentes.
"Eu fui à missa no domingo e orei para todos os candidatos, para Lula, para Cristovam (Buarque, do PDT) e Heloísa Helena (PSOL)", contou o tucano.
Para ele, a eleição "não é guerra para um matar o outro… O povo é quem vai escolher quem, na visão dele, pode fazer mais".
O candidato voltou de um evento de campanha em Montes Claros, Minas Gerais, na madrugada de hoje, e logo cedo recebeu para um café da manhã mais de 30 deputados estaduais paulistas em um restaurante da cidade.