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Política & Poder

Alckmin critica Lula por loteamento de cargos para PMDB

Arquivo Geral

07/07/2006 0h00

Um juiz chileno interrogou hoje o ex-ditador Augusto Pinochet em um processo movido pela filha de um ex-líder sindicalista assassinado há mais de 30 anos, ampoule more about durante o regime militar do general aposentado.

É a primeira vez que um parente de uma das vítimas da ditadura processa Pinochet diretamente. Até então, diagnosis familiares abriam ações contra o governo chileno.

Pinochet, de 90 anos, foi levado de sua residência, localizada em uma área nobre da capital, Santiago, para uma base militar próxima. Lá, foi interrogado pelo juiz Raul Rocha durante pouco mais de meia hora.

"Para um homem da sua idade, acho que ele está muito bem", disse Rocha. "Ele colaborou. Respondeu a tudo, mas não sei se suas respostas serão aquelas que os queixosos esperavam."

Jessica Tapia abriu uma ação civil exigindo US$ 740 mil em compensação pelos danos sofridos por sua família. Seu pai, Benito Tapia, líder de um sindicato de mineiros, foi executado juntamente com dezenas de outras pessoas em uma operação chamada Caravana da Morte, ocorrida logo depois do golpe militar de setembro de 1973 que levou Pinochet ao poder.

Pinochet foi indiciado em diversos casos de violação dos direitos humanos relacionados ao período de seu governo (1973 a 1990). Mas alguns desses casos, incluindo os relacionados aos da Caravana da Morte, foram cancelados porque os tribunais concluíram que o general não tinha mais saúde para enfrentar julgamentos.

Rocha disse estar em uma fase preliminar do trabalho, na qual ainda coleta evidências. No sistema judicial chileno, juízes agem como investigadores e promotores e decidem quais serão os resultados das ações.

Durante a ditadura de Pinochet, mais de 3 mil pessoas morreram por causa da violência política e dezenas de milhares foram presas e torturadas.

Pinochet foi indiciado por acusações de evasão fiscal de estimados US$ 27 milhões mantidos em contas no exterior. A Justiça também investiga Pinochet por acusações de fraude.

 

Os astronautas do Discovery disseram hoje que estão contentes com o desempenho da nave, case o que é uma boa notícia para a agência, treat já que novos problemas representariam a aposentadoria antecipada dos ônibus espaciais.

"A esta altura, estamos realmente satisfeitos. Não tivemos muitos problemas com o Discovery", disse o piloto Mark Kelly em entrevista por rádio. "Nós nos sentimos muito bem com sua condição."

O coment ário de Kelly reflete o otimismo da Nasa com a resolução do problema de descolamento da espuma antitérmica que reveste o tanque de combustível, o que provocou o desastre da nave Columbia, em fevereiro de 2003, e a morte de sete astronautas.

O problema se repetiu há um ano, no primeiro vôo do Discovery (e de qualquer ônibus) desde a explosão do Columbia, que teve a asa esquerda atingida por um pedaço de espuma.

A Nasa gastou 1,3 bilhão de dólares para melhorar a segurança dos ônibus, e a missão do Discovery aponta, por enquanto, para um sucesso.

Desde o lançamento, ontem, a Nasa usa vários sensores e câmeras para inspecionar a nave. Ate agora, não foram detectados problemas, mas ainda haverá novas inspeções.

"É claro que ainda estamos recolhendo mais dados para analisar, mas certamente parece bem, de modo que estamos obviamente muito contentes", disse o comandante da nave, Steve Lindsey.

Os três ônibus restantes – dois foram destruídos em acidentes – são essenciais para a conclusão das obras da Estação Espacial Internacional, um projeto de US$ 100 bilhões.

O Discovery se acoplou à estação ontem e na sexta instalou um módulo de cargas italiano que leva mais de 2,2 mil quilos de equipamentos e mantimentos.

Além de alimentos, roupas e outros itens, o módulo contém um refrigerador para amostras de experimentos, uma incubadora da Agência Espacial Européia, onde serão cultivadas plantas no espaço, e um novo gerador de oxigênio, para que no futuro a tripulação da estação passe de três para seis.

O módulo levará lixo e equipamentos quebrados da estação de volta para o ônibus, que transportará o material para a Terra.

O Discovery também levou o astronauta alemão Thomas Reiter, novo tripulante fixo da estação, que vai se somar a Jeff Williams e Pavel Vinogradov para seis meses em órbita.

Ainda ontem, a tripulação deve reconectar uma vara-sensor de 15 metros ao braço mecânico da nave e fazer fotos e imagens a laser de dois pedaços de tecido que estão saindo do rejunte entre as placas da barriga do Discovery.

O diretor de vôo John Shannon disse que os astronautas também devem examinar uma área sob o nariz do ônibus, onde pode haver um pedaço de tecido solto. "Estamos brigando um pouco para encontrar áreas para olhar. É de certa forma uma surpresa, mas uma surpresa agradável."

 

O candidato do PSDB à Presidência, order Geraldo Alckmin, pharm criticou hoje as nomeações de peemedebistas para a direção dos Correios efetuadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Vejo nos jornais o loteamento de cargos nos Correios. O governo Lula não tem conserto. O governo não aprendeu a lição com a crise", disse Alckmin a jornalistas. "O governo continua loteando cargos para ganhar a eleição. O povo vai dar a resposta e nós temos isso como indignação", acrescentou.

Ele atacou a falta de postura do governo, que mesmo com a crise moral na política provocada pela CPI dos Correios não soube tirar proveito e continua a barganhar cargos públicos em troca de apoio político.

As nomeações de peemedebistas realizadas ontem para a presidência e três diretorias dos Correios ocorrem um ano após a direção ter sido demitida em conseqüência do flagrante de propina de um funcionário da estatal que levou à criação da CPI dos Correios.

Alckmin fez as declarações em Cuiabá (MT), onde participou do velório do ex-governador de Mato Grosso, Dante de Oliveira (PSDB), morto ontem de infecção generalizada.

O vice-presidente da República, José Alencar (PRB), presente ao velório como representante do presidente Lula, preferiu não rebater o candidato tucano.

"Não vim aqui fazer campanha eleitoral. As discussões de ordem político-eleitoral vão ficar para o momento adequado", disse Alencar.

Alckmin afirmou ainda que conta com a adesão de peemedebistas para sua campanha, que teve início em palanque do partido em Santa Catarina ontem.

O ex-governador de São Paulo citou os casos de apoio declarado a ele por líderes regionais do PMDB, como dos ex-governadores Luiz Henrique Silveira, de Santa Catarina; Jarbas Vasconcellos, de Pernambuco; Joaquim Roriz, do Distrito Federal; e do candidato a governador da sigla em Mato Grosso do Sul, André Puccinelli. Citou ainda diretório do partido no Paraná.

Sem candidatura própria à Presidência, o PMDB fica liberado para escolher os alvos de apoio. Dos 27 diretórios do partido, cerca de sete poderão Alckmin e um número ainda não fechado, entre 16 a 20, devem aderir a Lula.

"O PMDB não vai com o presidente, voto peemedebista fica com a gente. Vamos ter a maioria do PMDB", afirmou. E justificou como argumento da preferência peemedebista o fato de ter sido militante do partido, como vereador, deputado estadual e deputado federal.

O candidato afirmou que não querer entrar em detalhes sobre o patrimônio do presidente Lula, que em quatro anos duplicou. "Não vi nada de extraordinário, o presidente tem como justificar. Quem tem que explicar é o presidente, não cabe a mim comentar."

 

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