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PEC da Transição entra na fase de discussão de texto e modelo híbrido ganha força

Ganha terreno um modelo híbrido, que mistura a proposta do PT com a de Tasso Jereissati (PSDB-CE)

Redação Jornal de Brasília

02/12/2022 6h47

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Com previsão de votação na semana que vem no Senado, a PEC da Transição entrou na fase de discussão sobre qual texto deve prevalecer. Ganha terreno um modelo híbrido, que mistura a proposta do PT – que retira o Bolsa Família do teto de gastos e cerca de R$ 20 bi em investimentos – com a de Tasso Jereissati (PSDB-CE), que mantém a regra existente e só eleva o teto em R$ 80 bi.

Por este meio-termo, a retirada do teto ficaria restrita aos R$ 70 bi do Bolsa Família. As demais despesas seriam acomodadas sob um teto expandido em R$ 80 bi, o que na soma dá R$ 150 bilhões. Dentro do PT, o modelo híbrido é uma forma de ganhar apoio, pois diminui o que fica fora do teto de gastos e dá segurança de que não vai se ampliar o gasto sem restrições.

Contas

O texto que está sendo objeto de negociação também tende a prever dois anos de exceção, em vez dos quatro pretendidos pelo PT. Com R$ 150 bi, economistas da transição estimam que a proporção das despesas em relação ao PIB fica estável em 19% em 2023.

Fernando Haddad (PT)

Cotado para ministro da Fazenda, deixou Brasília para ir à posse da mulher, Ana Estela, como professora titular do Departamento de Ortodontia e Odontopediatria da USP.

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