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Opinião

O algodão não engana

Coloco para reflexão, a necessidade de reforçar a credibilidade, a confiança e, sobretudo, a esperança que a população do DF precisa ter nas unidades de saúde

Redação Jornal de Brasília

19/01/2020 11h32

Por Francisco Araújo*

Gosto muito de um adágio popular que diz: “O algodão não engana”.

Essa expressão define muito bem a realidade caótica da saúde que encontramos aqui no Distrito Federal em janeiro de 2019 e os resultados que podemos apresentar à sociedade neste início de 2020, apenas um ano depois.

Reformamos, equipamos e abastecemos todas as seis UPAs, aumentamos a quantidade de leitos para internação no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e no Hospital de Base (HB), batemos recordes de exames e consultas (mais de 2 milhões), cirurgias (mais de 13 mil) e contratamos mais de quatro mil profissionais de saúde para reforçar o atendimento.

Contra fatos não existem argumentos.
O algodão não engana.

Pensando assim, coloco para reflexão, a necessidade de reforçar a credibilidade, a confiança e, sobretudo, a esperança que a população do Distrito Federal precisa ter nas unidades de saúde que compõem o nosso IGESDF – as UPAs, o Hospital Regional de Santa Maria, e, principalmente, o Base, que é referência de trauma e câncer.

O povo escolheu o governador Ibaneis Rocha para comandar o Distrito Federal, e certamente o grande compromisso dele foi melhorar a saúde da população.

Quando apresentamos os resultados alcançados pelo IGESDF e muitos outros fatores, estamos honrando o compromisso do nosso líder e reforçando sua credibilidade e a confiança dos cidadãos em sua gestão.

 Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF

A luta é diária, a batalha é árdua, mas pouco a pouco estamos avançando. Muito foi feito durante esse primeiro ano, mas muito ainda precisa ser realizado. Nesse sentido, é que estamos trabalhando e não vamos descansar um só instante.

É preciso que todos nós, gestores e profissionais de saúde façamos uma reflexão e saibamos que a população só irá acreditar no sistema de saúde, se constatar, em cada um de nós – desde o diretor da unidade ao profissional que está fazendo o atendimento na ponta – a dedicação, o compromisso e, sobretudo, o entendimento de que as pessoas gozam da prerrogativa do direito de uma prestação de serviços digno e de qualidade. Afinal, quem faz uma instituição forte, são as pessoas que atuam nos seus serviços.

Então, quando trago à baila a expressão popular “o algodão não engana” é para aplicá-la, justamente, no contexto de como acredito que devemos trabalhar. Não adianta esconder ou maquiar a verdade para a população. Temos que ser claros e objetivos quanto ao que dá e o que não dá para fazer.

Precisamos apresentar ideias, projetos, deixar claro o tempo todo, o que é necessário para realizar cada ação proposta e dar a resposta concreta para cada demanda que surge na direção de melhorar as condições de trabalho dos nossos colaboradores e, consequentemente, o atendimento à população.

Só assim, faremos um serviço de saúde com equidade, intersetorialidade, resolutividade, humanização, e, o mais importante, com a colaboração constante da comunidade que, confiando no serviço de saúde, atua também como um agente que transforma para melhor a realidade do lugar onde está inserido.

Ao acompanharmos e avaliarmos diariamante os nossos passos e buscando melhorar a todo tempo o nosso desempenho, estaremos sempre prontos para a prova do algodão.
Simplesmente porque o algodão não engana.

Francisco de Araújo é Diretor-Presidente do IGESDF

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