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Zimbábue proibirá exportações de lítio para impulsionar o refino doméstico

“A partir de janeiro de 2027, a exportação de concentrados de lítio não será mais autorizada”, anunciou o governo

Redação Jornal de Brasília

11/06/2025 14h48

Foto: AFP

Foto: AFP

O Zimbábue proibirá a exportação de concentrados de lítio a partir de 2027, na tentativa de impulsionar o refino local deste mineral essencial para novas tecnologias.

“A partir de janeiro de 2027, a exportação de concentrados de lítio não será mais autorizada”, anunciou o governo em um comunicado após uma reunião na terça-feira.

A exportação de minério de lítio bruto já está proibida desde 2022.

Com as maiores reservas de lítio na África e exportando principalmente para a China, o Zimbábue é um participante importante na corrida global para obter os minerais essenciais para a fabricação de baterias para diversos usos, incluindo veículos elétricos.

Segundo o comunicado do governo, duas empresas, a Bikita Minerals e a Arcadia Lithium, estão criando “instalações de refino” de lítio.

Como o valor agregado do mineral aumenta após o refino, o Centro de Gestão de Recursos, um grupo de pesquisa e defesa de comunidades afetadas pelas atividades de mineração, com sede em Harare, afirmou que os esforços do governo para aumentar a renda com o lítio são “muito pequenos ou muito tardios”.

O ano “2027 ainda está muito longe, dado o ritmo da extração e a volatilidade dos preços do lítio no mercado global”, afirmou o Centro em um comunicado nesta quarta-feira.

Até lá, milhões de toneladas terão sido exportadas, “enriquecendo” estruturas no exterior e afetando “nossas perspectivas de desenvolvimento econômico sustentável”.

© Agence France-Presse

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