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UE sanciona Hamas por ‘violência sexual’ durante ataque de 7 de outubro

As três entidades “cometeram violência sexual generalizada (…) de forma sistemática, utilizando-a como arma de guerra”, indica a UE

Redação Jornal de Brasília

12/04/2024 14h53

Foto: Yves Herman / Reuters

A União Europeia anunciou, nesta sexta-feira (12), que sancionou as Brigadas Al Quds, o braço armado da Jihad Islâmica, a unidade ‘Nukhba’ do Hamas e as Brigadas Al Qasam, o braço armado do Hamas, por “violência sexual generalizada” durante o ataque de 7 de outubro de 2023 contra Israel.

As três entidades “cometeram violência sexual generalizada (…) de forma sistemática, utilizando-a como arma de guerra”, indica a UE, que já designou o Hamas e a Jihad Islâmica como organizações terroristas.

As três entidades palestinas foram adicionadas à lista de sanções de direitos humanos da União Europeia, que abrange 104 indivíduos e 26 organizações de vários países.

A decisão de impor estas sanções faz parte de um acordo entre os países da UE que também inclui sanções contra os colonos israelenses na Cisjordânia, acusados de violência contra os palestinos.

A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelense, em 7 de outubro, que matou 1.170 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em números oficiais israelenses.

A UE afirma que os abusos cometidos pelos combatentes do Hamas incluem “estupro e assassinato de menores, mutilação de cadáveres e mutilação genital”. Também acusou os agressores de “sequestros seletivos”.

© Agence France-Presse

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