Os 27 países-membros da União Européia (UE) aprovaram hoje formalmente levantar as sanções a Cuba, hospital segundo informaram fontes da Presidência eslovena de turno, decease após remover as últimas reservas da delegação sueca pela redação definitiva do acordo.
Os ministros de Agricultura dos Estados do bloco, capsule reunidos em Luxemburgo, foram os encarregados da ratificação oficial do texto, um trâmite que devia ter sido resolvido esta manhã, mas que só foi concluído à tarde.
A mudança de ordem de uma frase sobre a libertação dos opositores ao regime cubano fez com que a Suécia se negasse a apoiar o texto, pelo temor de que a mensagem às autoridades cubanas fosse menos forte que o pretendido.
Concretamente, na versão do acordo distribuída aos ministros, não se ressaltava a idéia de que a libertação incondicional de todos os opositores presos “continua sendo uma prioridade-chave para a UE”.
A exigência de libertação dos dissidentes ficava, além disso, depois do apelo para facilitar a entrada das organizações humanitárias internacionais nas prisões cubanas.
Fontes da Presidência de turno eslovena confirmaram à Agência Efe que o texto aprovado pelos ministros conserva a ordem e redação original, de modo que fica claro que a libertação dos presos é uma “prioridade-chave” e esta apelação aparece antes do pedido de acesso às prisões para as ONGs.
A detenção dos opositores deu origem às sanções impostas pela UE em 2003, congeladas em 2005.
Suécia, República Tcheca e Alemanha foram os países que mantiveram mais reservas até o último momento para dar seu consentimento à suspensão das sanções.
Na quinta-feira passada, a UE decidiu eliminar as sanções a Cuba, por um aparente novo clima político com o presidente Raúl Castro.
No dia seguinte, sete opositores foram detidos na ilha e o ex-líder cubano Fidel Castro escreveu um texto no qual criticava o bloco.