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Mundo

Ucrânia acusa 3 supostos combatentes do Grupo Wagner de assassinar civis perto de Kiev

Dois deles são da Belarus, ditadura aliada de Moscou, e o terceiro é russo. Nenhum está sob custódia do governo de Kiev

FolhaPress

25/05/2022 14h45

Foto: Divulgação / AFP

A Ucrânia alegou nesta terça-feira (24) ter identificado os oito responsáveis pelo assassinato da prefeita de Motijin, uma vila nos arredores de Kiev, e seus familiares, após torturá-los. Todos foram acusados de crimes de guerra.

Entre os suspeitos estão três homens que, segundo Kiev, integram o Grupo Wagner, uma empresa militar privada da Rússia descrita por especialistas como mercenarismo e ligada a figuras próximas ao presidente Vladimir Putin.

Dois deles são da Belarus, ditadura aliada de Moscou, e o terceiro é russo. Nenhum está sob custódia do governo de Kiev, e os promotores, de acordo com informações do jornal britânico The Guardian, acreditam que eles estavam agora combatendo no Donbass, o leste ucraniano.

Os belarussos seriam os primeiros mercenários internacionais a enfrentar acusações de crimes de guerra desde o início do conflito.

Denis Korotkov, jornalista russo especializado no Grupo Wagner, confirmou ao Guardian que os nomes dos dois aparecem em arquivos do grupo e que é provável que eles já tenham lutado também na Síria, onde Moscou apoia a ditadura de Bashar al-Assad na guerra civil.

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