Menu
Mundo

Turismo mundial vai recuperar nível pré-pandemia, diz agência da ONU

Cerca de 1,3 bilhão de turistas viajou para o exterior no ano passado, em torno de 44% a mais do que em 2022 (900 milhões)

Redação Jornal de Brasília

19/01/2024 9h31

Aeroporto de Maceió

O número de turistas internacionais vai ultrapassar este ano o nível anterior à pandemia da covid-19, graças à recuperação do setor na Ásia e apesar dos conflitos internacionais, previu a Organização Mundial do Turismo (OMT) nesta sexta-feira (19).

Cerca de 1,3 bilhão de turistas viajou para o exterior no ano passado, em torno de 44% a mais do que em 2022 (900 milhões), um número que equivale a 88% do nível em 2019, antes da pandemia, disse a agência da ONU com sede em Madri.

A recuperação no ano passado se deveu a um forte impulso no Oriente Médio, onde as chegadas de turistas superaram seu nível de 2019 em 22%, mas também na Europa, o principal destino turístico do mundo, onde a atividade alcançou 94% de seu nível pré-pandemia.

Na Ásia, a recuperação foi mais fraca: o número de turistas internacionais se limitou a 65% do nível de 2019, apesar do levantamento das restrições sanitárias há um ano na China, após três anos de uma política de “covid zero”, indicou a OMT em um comunicado.

“Os dados mais recentes da OMT destacam a resiliência e a rápida recuperação do turismo”, afirmou no comunicado o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, que prevê que o nível de turistas ultrapassará os 2% este ano.

Segundo a agência da ONU, a atividade beneficiará do aumento do turismo na China, graças à flexibilização do regime de vistos para muitos países, incluindo França, Alemanha e Itália, e às viagens de cidadãos chineses para outras partes do mundo.

A previsão poderá ser afetada pela “turbulência econômica e geopolítica”, especialmente no Oriente Médio, onde o turismo deverá ser afetado pelas consequências do conflito entre Israel e o Hamas, afirmou a OMT.

“A inflação persistente, as taxas de juro elevadas, os preços voláteis do petróleo e as perturbações no comércio poderão continuar impactando nos custos de transporte e alojamento em 2024”, advertiu.

© Agence France-Presse

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado