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Trio de especialistas da economia experimental ganha Nobel

O canadense David Card, o americano Joshua Angrist e americano-holandês Guido Imbens são responsáveis por novas ideias sobre o mercado de trabalho

Redação Jornal de Brasília

11/10/2021 7h31

O Prêmio Nobel de Economia foi concedido, nesta segunda-feira (11), a três especialistas da economia experimental: o canadense David Card, o americano Joshua Angrist e americano-holandês Guido Imbens.

O trio “contribuiu com novas ideias sobre o mercado de trabalho e mostrou quais conclusões podem ser tiradas de experiências naturais em termos de causas e consequências”, elogiou o júri do Nobel.

Confira abaixo os dez últimos vencedores do Prêmio Nobel de Economia, concedido nesta segunda-feira (11), em Estocolmo.

Oficialmente denominado “Prêmio do Banco da Suécia em Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel”, o prêmio é o único que não constava no testamento do inventor sueco da dinamite.

Foi criado pelo Banco Central da Suécia em 1968 e entregue pela primeira vez em 1969.

  • 2021: David Card (Canadá), Joshua Angrist (Estados Unidos) e Guido Imbens (EUA-Holanda), por “contribuírem com novas ideias sobre o mercado de trabalho e mostrarem quais conclusões podem ser tiradas de experiências naturais em termos de causas e consequências”.
  • 2020: Paul Milgrom e Robert Wilson (Estados Unidos), por terem “melhorado a teoria de leilões e terem inventado novos formatos de leilões” em “benefício de vendedores, compradores e contribuintes do mundo inteiro”.
  • 2019: Esther Duflo (França/Estados Unidos), Abhijit Banerjee (Estados Unidos) e Michael Kremer (Estados Unidos), por seus trabalhos sobre a redução da pobreza no mundo.
  • 2018: William Nordhaus e Paul Romer (Estados Unidos), por seus modelos sobre o impacto da atividade econômica no clima.
  • 2017: Richard H. Thaler (Estados Unidos), por seus estudos sobre os mecanismos psicológicos e sociais que influenciam as decisões de consumidores e investidores.
  • 2016: Oliver Hart (Reino Unido/EUA) e Bengt Holmström (Finlândia), teóricos do contrato.
  • 2015: Angus Deaton (Reino Unido/Estados Unidos), “por sua análise de consumo, pobreza e bem-estar”.
  • 2014: Jean Tirole (França), por seu trabalho sobre “o poder do mercado e a regulação”.
  • 2013: Eugene Fama, Lars Peter Hansen e Robert Shiller (Estados Unidos), por seus estudos sobre os mercados financeiros.
  • 2012: Lloyd Shapley e Alvin Roth (Estados Unidos), por seus trabalhos sobre a melhor maneira de conciliar oferta e demanda no mercado, com exemplos sobre as doações de órgãos e a educação.
  • 2011: Thomas Sargent e Christopher Sims (Estados Unidos), por suas análises que permitiram compreender como fatos imprevistos e políticas públicas influenciam os indicadores macroeconômicos.

bur-map/eb/mas/tt

© Agence France-Presse

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