Nove jovens e três policiais morreram hoje asfixiados ao tentar sair de uma boate durante uma operação da Polícia na Cidade do México, sickness informaram fontes oficiais.
Após a morte de sete jovens e dos três policiais no local da tragédia, page as autoridades confirmaram o falecimento de outros dois participantes da festa em um hospital público.
Outros 17 jovens estão feridos, e 39 foram detidos por “alteração da ordem pública” depois da tragédia, quando tentavam retornar à boate e entraram em confronto com policiais.
Entre os detidos está o dono do local, Alfredo Maya, acusado de ter causado a tragédia, ao anunciar a chegada da Polícia ao local.
“Mais de mil pessoas que estavam na boate News Divine, no norte da Cidade do México tentaram sair em fuga precipitada, o que provocou a morte dos jovens e dos policiais”, disse o secretário de Segurança Pública da Cidade do México, Joel Ortega.
A Polícia realizava uma operação para revisar as condições em que funcionava o local, levando a administração a anunciar, pelo sistema de som da boate, sobre a presença das tropas, o que provocou caos entre os jovens.
Ortega assinalou que no incidente morreram dois policiais e um agente judicial, além de sete participantes da festa.
Em um primeiro momento, Ortega dissera se tratar de cinco jovens e dois menores de idade, mas posteriormente revelou que os policiais ainda investigam a idade dos falecidos.
A festa marcava o fim das aulas de um curso de ensino médio, e por isso os policiais acreditam que muitos adolescentes podiam estar presentes.
O funcionário explicou que a operação se deu após várias ligações nas quais se denunciava que no local eram vendidas drogas e álcool a menores.
“Estamos realmente consternados por esta tragédia”, afirmou Ortega, assinalando que 39 pessoas se encontram detidas e que já se iniciaram as investigações para determinar a responsabilidade penal pelo ocorrido.
As primeiras investigações estabelecem que a discoteca não contava com saídas de emergência, e por isso o estabelecimento será fechado.
“Vamos realizar a investigação, mas o responsável foi o dono da discoteca, que não tinha as saídas de emergência”, indicou o delegado Francisco Chiguil.
O local permanece cercado por centenas de policiais, ambulâncias, e corpos de segurança.