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Terremoto na Indonésia deixa pelo menos 46 mortos e 700 feridos

O tremor também foi sentido em Jacarta, capital do país, mas as autoridades não relataram vítimas ou danos consideráveis na cidade

Redação Jornal de Brasília

21/11/2022 7h55

Foto: AFP

Ao menos 46 pessoas morreram e quase 700 ficaram feridas em um terremoto que abalou nesta segunda-feira a principal ilha da Indonésia, Java, informou um funcionário do governo da cidade mais afetada pela tragédia.

“De acordo com os dados mais recentes, 46 pessoas morreram. As vítimas continuam chegando de muitas áreas. Quase 700 pessoas ficaram feridas”, declarou Herman Suherman, chefe da administração da cidade de Cianjur, em Java Ocidental, à emissora Kompas TV.

Um balanço anterior registrava 44 vítimas fatais.

“Há dezenas de pessoas mortas. Centenas, talvez milhares de casas foram destruídas”, afirmou à AFP Adam, porta-voz da administração local da cidade de Cianjur (110 km ao sudeste da capital Jacarta), que como muitos indonésios tem apenas um nome.

O epicentro do terremoto foi registrado perto desta cidade, de acordo com o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS), que calculou uma magnitude de 5,4 graus.

Mais cedo, Herman Suherman, que também trabalha na administração de Cianjur, anunciou que pelo menos 300 pessoas estavam sendo atendidas em um hospital da cidade.

“Muitas sofreram fraturas porque ficaram presas nos escombros dos edifícios”, disse.

Estabelecimentos comerciais, um hospital e uma escola islâmica da cidade sofreram grandes danos durante o terremoto, segundo a imprensa local.

Suherman informou que muitas pessoas correram para o hospital Sayang em busca de informações sobre parentes.

O tremor também foi sentido em Jacarta, mas as autoridades não relataram vítimas ou danos consideráveis na cidade.

Várias pessoas correram para as ruas. Mayadita Waluyo, advogada de 22 anos, descreveu cenas de pânico.

“Estava trabalhando quando o chão tremeu. Senti claramente o abalo”, disse.

A Indonésia registra com frequência terremotos por estar localizada na região conhecida como “círculo de fogo” do Pacífico. 

© Agence France-Presse

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