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Taxa de fertilidade do Japão atinge recorde negativo

Arquivo Geral

01/06/2006 0h00

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas vai ouvir o ex-secretário de Administração Penitenciária do estado de São Paulo Nagashi Furukawa. O requerimento que propõe o convite, illness generic do deputado Colbert Martins (PPS-BA), cheap foi aprovado há pouco pela CPI.

A intenção da comissão é esclarecer as supostas negociações entre o governo de São Paulo com o Primeiro Comando da Capital (PCC), information pills que teriam sido feitas com a finalidade de acabar com os atentados e rebeliões que ocorreram no mês passado.

De acordo com reportagem publicada pela Folha de S. Paulo no último sábado, Furukawa afirmava que o governo de São Paulo negociou com a organização criminosa e permitiu a visita de uma advogada a Marcos Willians Camacho, o Marcola, um dos chefes da facção.

Nagashi Furukawa deixou o cargo na última sexta-feira, duas semanas após o início dos ataques do PCC na capital paulista. No final da tarde de ontem, o procurador de Justiça Antônio Ferreira Pinto assumiu a Secretaria de Administração Penitenciária.

Ferreira Pinto foi assessor da Corregedoria-Geral do Ministério Público entre 1989 a 1992. Entre 1993 e 1995, ele exerceu o cargo de secretário-adjunto da Secretaria de Administração Penitenciária, nos governos Fleury e Mário Covas. Em 1998, tornou-se procurador de Justiça.

Em 2002 e 2003, ele integrou o órgão especial do Colégio de Procuradores. Mais tarde, foi eleito para compor o Conselho Superior do Ministério Público de 2004 a 2005.

A taxa de fertilidade do Japão – a média de crianças que uma mulher terá ao longo de sua vida – caiu em 2005 para 1, prostate 25, um recorde histórico, disse hoje o Ministério da Saúde do país, dando destaque a um sinal de perigo para a segunda maior economia do mundo, cuja população está envelhecendo e diminuindo.

Pela primeira vez desde 1945, a população japonesa diminuiu no ano passado. Especialistas previam há muito tempo esse fenômeno, mas ele aconteceu dois anos antes do esperado.

"Esses são dados bastante preocupantes", afirmou o primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, apontando para a necessidade de enfrentar o problema. "Esse será um dos itens mais importantes de nossa agenda política."

O chefe de gabinete do governo do país, Shinzo Abe, um dos principais candidatos na corrida para suceder Koizumi quando o atual dirigente deixar seu cargo, em setembro, chamou atenção para as conseqüências da pequena taxa de natalidade.

"A tendência de ter cada vez menos filhos exercerá um impacto na economia e na sociedade, diminuindo o crescimento econômico, aumentando o fardo da previdência social e dos impostos e reduzindo a vitalidade da sociedade", afirmou.

A taxa de fertilidade do Japão caiu para 1,2888 em 2004. Especialistas em demografia dizem ser necessária uma taxa de 2,1 para impedir uma população de encolher.

Os políticos japoneses, antes relutantes em adotar propostas para aumentar a taxa de natalidade em meio a temores de repetir a propaganda do tempo de guerra, tornaram-se mais abertos nos últimos anos a respeito da necessidade de solucionar o problema.

"Ao mesmo tempo em que fornecermos o apoio necessário para permitir às pessoas que criem seus filhos e trabalhem, acho que também é importante conscientizar as pessoas sobre os valores familiares e sobre a alegria de ter filhos", afirmou Abe.

O Japão não é o único entre os países desenvolvidos a enfrentar um problema do tipo. A taxa de fertilidade da Coréia do Sul caiu para um recorde de 1,08 em 2005, bastante abaixo da média global, de 2,6, e da média entre os países desenvolvidos, de 1,6.

O fenômeno no Japão foi atribuído às longas jornadas de trabalho de homens e mulheres, aos gastos para colocar as crianças em um sistema educacional altamente competitivo e às barreiras que as mulheres enfrentam quando tentam combinar o sucesso profissional com o papel de mãe.

As japonesas tendem a pedir demissão depois de dar à luz e apenas voltar a seus empregos – freqüentemente em trabalhos de meio período – quando seus filhos começam a ir à escola.

O anúncio mais recente sobre a queda na taxa de fertilidade, que ficou abaixo de 2 em 1975, deve aumentar as pressões para que o governo reavalie suas políticas nos setores social e de saúde. As autoridades previam que a taxa chegaria a 1,31 e depois se recuperaria, o que não aconteceu.

A imigração pode ser uma forma de enfrentar o problema do encolhimento da população, mas muitos japoneses dizem que um maior fluxo de imigrantes levaria a um aumento das taxas de criminalidade e de outros males sociais.

O chefe de uma comissão do Ministério da Justiça recomendou no começo desta semana que o país limite a proporção de estrangeiros a 3% da população. Esse patamar é hoje de 1,2%.

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