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Supremo Tribunal da Venezuela valida reeleição de Maduro após denúncias de fraude

“Esta sala certificado de forma inquestionável o material eleitoral pericial e valida os resultados da eleição presidencial de 28 de julho de 2024, emitidos pelo Conselho Nacional Eleitoral, diz parte da sentença

Redação Jornal de Brasília

22/08/2024 13h49

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Foto: Federico PARRA / AFP

O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, acusado de servir ao chavismo governamental, certificou a reeleição do presidente Nicolás Maduro para um terceiro mandato de seis anos, após denúncias de fraude por parte da oposição.

“Esta sala certificado de forma inquestionável o material eleitoral pericial e valida os resultados da eleição presidencial de 28 de julho de 2024, emitidos pelo Conselho Nacional Eleitoral, onde o cidadão Nicolás Maduro Moros foi eleito presidente da República Bolivariana da Venezuela para o período constitucional de 2025 -2031. Assim se decide”, disse a sentença lida por Caryslia Rodríguez, presidente do tribunal.

A decisão respondeu a um pedido feito por Maduro há três semanas em meio a dúvidas sobre sua reeleição, quando seu principal rival, Edmundo González Urrutia, representante da líder da oposição inabilitada María Corina Machado, denunciou fraude.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela proclamou Maduro vencedor com 52% dos votos, ante 43% de González Urrutia, sem apresentar os detalhes do escrutínio, alegando que o sistema de votação foi hackeado.

González Urrutia alega que venceu com mais de 60% dos votos.

O tribunal máximo instou a CNE a publicar “resultados definitivos” das eleições, sem solicitar detalhes do escrutínio. A oposição anunciou na véspera que consideraria a sentença “nula”.

© Agence France-Presse

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