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Suicídios reforçam pedidos para fechamento de Guantánamo

Arquivo Geral

12/06/2006 0h00

A governadora Maria de Lourdes Abadia inaugura hoje o sistema de monitoramento da Ceilândia. Desde 7 de junho, viagra dosage purchase a Companhia do Desenvolvimento do Planalto Central (Codeplan) disponibilizou ao 8º Batalhão de Polícia Militar da Ceilândia, more about o sistema de monitoramento por meio de circuito interno de TV.

O crescimento da cidade, impulsionado por novos assentamentos e pela chegada de imigrantes, trouxe violência. De acordo com a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD/2004), o tipo de crime mais observado na Ceilândia no período foi o furto, 49,7% o que atingiu 8.034 pessoas; tentativa de homicídio a 384 cidadãos, um percentual de 2,4%; agressão física 1.312 cidadãos, um total de 8,1%; 832 residências furtadas, o que correspondeu 5,1%; 3.969 roubos, um total de 24,6%; 928 residências roubadas ou 5,7%; 32 casos de estupro, 0,2%; 128 seqüestros relâmpagos, 0,8%; 544 registros como “outros” tipos de violências, que totalizaram 3,4%. 

Com o projeto de monitoramento, denominado Ceilândia Cidade Segura, a cidade mais populosa do DF ganha mais segurança, com as câmeras instaladas em pontos de grande fluxo de pessoas como o centro da cidade e sua Feira Central, setor de bancos e comércio, terminais rodoviário e do metrô. A princípio serão 15 câmeras, mas segundo dados da Codeplan, o projeto contempla 40 câmaras no total. 

Os equipamentos, instalados em pontos estratégicos, se dividem em fixos e móveis e serão acompanhados de uma Central de Monitoramento localizada no Quartel do 8° Batalhão da Polícia Militar. As imagens gravadas em tempo real serão armazenadas em computadores. O policial operador do sistema poderá  monitorar os diversos pontos da cidade e acompanhar as cenas com imagens fixas, movimentações laterais, giros de 360° e zoom com capacidade de aproximação de 200 metros.

A experiência já é bem sucedida em Sobradinho, primeira cidade a ser contemplada efetivamente pelo projeto, em dezembro de 2005. Para o administrador de Sobradinho, Paulo Cavalcanti, a cidade está totalmente cercada com o monitoramento, o que coíbe ações de marginais e oferece mais segurança e tranqüilidade à população local. “O projeto só trouxe benefícios. Os moradores têm percebido isso, elogiando a Administração e o Governo pela iniciativa. Os índices de criminalidade baixaram e a sensação de segurança em Sobradinho está bem maior”.

Novas localidades já demandaram a instalação do projeto. Algumas estão em processo mais adiantado, como Cruzeiro, Sudoeste e Taguatinga que já finalizaram o projeto básico. Outras iniciam o projeto, como o Lago Sul e Park Way, mas a intenção do Governo é que o monitoramento se estenda por todo o Distrito Federal.

Os europeus apontaram os recentes casos de suicídio na prisão norte-americana na baía de Guantánamo (Cuba) como novas provas de que o local deve ser fechado. Hoje, price uma importante autoridade dos EUA criticou os comentários feitos por uma colega de que as mortes seriam "uma boa manobra de relações públicas".

Dois sauditas e um iemenita enforcaram-se usando roupas e lençóis dentro de suas celas, information pills no sábado. Eles são os primeiros detentos a morrer em Guantánamo desde que os EUA começaram, find em 2002, a enviar para lá homens suspeitos de pertencer à Al Qaeda e ao Talibã.

"Guantánamo deveria ser fechado. Essa é uma oportunidade para repetir essa declaração", afirmou a comissária de Relações Exteriores da União Européia (UE), Benita Ferrero-Waldner, a repórteres.

A Alemanha disse que o governo norte-americano prometeu esclarecer os suicídios.

No mês passado, a ministra das Relações Exteriores da Áustria, Ursula Plassnik, afirmou que Guantánamo era uma "anormalidade" e que deveria ser fechado o quanto antes. A Áustria ocupa atualmente a Presidência rotativa da UE. O Parlamento do bloco também defendeu o fechamento do campo de prisioneiros.

No final de semana, o comandante do local, almirante Harry Harris, descreveu os suicídios como uma "manobra assimétrica de guerra".

Colleen Graffy, vice-secretária assistente do Departamento de Estado, disse que as mortes eram "uma boa manobra de relações públicas". "Parece que isso é parte de uma estratégia na qual eles não dão valor a suas próprias vidas e na qual eles, certamente, não dão valor às nossas, já que usam os atentados suicidas como uma tática para avançar com a jihad", afirmou. Graffy coordena os esforços, ao lado da enviada especial Karen Hughes, para melhorar a imagem dos EUA no exterior, em especial nos países islâmicos.

Os comentários transformaram-se rapidamente em mais uma manobra malsucedida de relações públicas do atual governo norte-americano.

Cully Stimson, vice-secretário assistente de Defesa para a Questão dos Detentos, distanciou-se das palavras de Graffy. "Eu não caracterizaria isso como uma boa manobra de relações públicas. O que diria é que sempre ficamos preocupados quando alguém tira a própria vida. Porque, na qualidade de norte-americanos, valorizamos a vida, mesmo a vida de terroristas violentos capturados quando travavam uma guerra contra no sso país", declarou.

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