Em entrevista coletiva em Cartum, Wasila pediu a intervenção do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para acelerar o apoio econômico e a cooperação, promover a transparência e acabar com o “vazio logístico”.
O ministro insistiu no compromisso de Cartum com o cumprimento da resolução 1.769 do Conselho de Segurança, que prevê o envio de forças da ONU e da UA a Darfur. Também expressou seu desejo de que a paz retorne a Darfur, imersa em um conflito armado desde que tribos rebeldes pegaram em armas, em 2003, para protestar contra a marginalização e a pobreza da região. No entanto, advertiu que o Sudão não se deixará dobrar pelas pressões.
Wasila afirmou que as acusações da ONU contra o Sudão respondem a uma tentativa de ocultar sua incapacidade de cumprir suas promessas ou uma manobra para pressionar Cartum com o objetivo de que aceite forças de países a que se opõe.
O governo sudanês rejeitou o envio de forças de Tailândia, Suécia e Noruega com o argumento de que Cartum não aceita a participação de países cuja presença possa levar a novos problemas na região.