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Starmer, premiê do Reino Unido, anuncia 1,6 bilhão de libras para ajudar a Ucrânia

A declaração ocorreu após a cúpula organizada por Starmer com líderes globais para discutir a guerra na Ucrânia

Redação Jornal de Brasília

02/03/2025 15h25

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (D), aperta a mão do primeiro-ministro britânico Keir Starmer ao chegar para participar de uma reunião bilateral no centro de Londres em 1º de março de 2025, antes de uma cúpula de líderes europeus no dia seguinte. O primeiro-ministro do Reino Unido prometeu em 28 de fevereiro “apoio inabalável” à Ucrânia após o colapso nas negociações entre Zelensky e o presidente dos EUA, Donald Trump, que viu, diante da mídia dos EUA e internacional, Trump e o vice-presidente JD Vance gritando com Zelensky, acusando-o de não ser “agradecido” e se recusando a aceitar seus termos de trégua propostos. (Foto de Ben STANSALL / AFP) The UK Prime Minister on February 28 vowed “unwavering support” for Ukraine following the breakdown in talks between Zelensky and US President Donald Trump, which saw in front of US and international media, Trump and Vice President JD Vance shouting at Zelensky, accusing him of not being “thankful” and refusing to accept their proposed truce terms. (Photo by Ben STANSALL / AFP)

São Paulo, 02 – O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, anunciou neste domingo, 2, em entrevista coletiva, que a nação insular ajudará a Ucrânia com 1,6 bilhão de libras (cerca de US$ 2 bilhões) para a compra de mais de 5 mil mísseis aéreos. Segundo ele, o apoio criará empregos na defesa britânica, além de ser “vital” para proteger infraestruturas críticas da Ucrânia. A declaração ocorreu após a cúpula organizada por Starmer com líderes globais para discutir a guerra na Ucrânia.

Entre os pontos discutidos na reunião, o líder britânico disse que os líderes concordaram em manter a ajuda militar à Ucrânia e aumentar a pressão econômica sobre a Rússia, além de garantir que a Ucrânia participe das decisões. Starmer acrescentou, ainda, que as capacidades de defesa ucranianas continuariam tendo apoio, mesmo em caso de um acordo de paz, a fim de deter “qualquer invasão futura”.

Starmer também destacou que, para dar suporte à paz no continente de forma efetiva, os esforços precisam do apoio dos Estados Unidos, reforçando que conversou com o presidente norte-americano, Donald Trump, no dia anterior, antes da cúpula. Em resposta aos jornalistas, o primeiro-ministro disse que “ninguém quer ver o que aconteceu na sexta-feira”, se referindo ao bate-boca entre os presidentes da Ucrânia e dos Estados Unidos, mas ele rejeitou que os EUA não sejam um aliado. Starmer afirmou que os EUA têm sido, nas últimas décadas, um aliado de confiança do Reino Unido.

Estadão Conteúdo

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