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Sete trabalhadores da ONU foram detidos no Iêmen, diz fonte dos rebeldes huthis

Rebeldes huthis em Saná alegam que os trabalhadores iemenitas estariam colaborando com Israel, enquanto ONU alerta para riscos à segurança humanitária

Redação Jornal de Brasília

24/10/2025 16h58

Foto: Mohammed HUWAIS / AFP

Foto: Mohammed HUWAIS / AFP

Sete funcionários da ONU foram detidos na capital do Iêmen acusados de espionar para Israel, informou à AFP uma fonte de segurança dos rebeldes huthis nesta sexta-feira (24).

Este é um novo caso em que um grupo de funcionários das Nações Unidas é preso na capital do país, Saná, sob acusações semelhantes.

No meio desta semana, 20 pessoas que trabalham para a ONU, 15 deles estrangeiros, foram libertados após permanecerem detidos no último fim de semana em Saná.

Os insurgentes, que controlam a capital e vastas áreas do território, há anos privam de liberdade funcionários da ONU que acusam de espionagem, mas esta prática tem se intensificado desde o início da guerra entre Israel e o movimento palestino Hamas em Gaza.

“Sete funcionários das Nações Unidas, todos iemenitas, foram detidos desde ontem à noite até esta tarde acusados de espionagem para Israel”, informou à AFP a fonte de segurança.

Outra fonte dos huthis confirmou a detenção dos funcionários, mas não especificou quantos eram.

A ONU não respondeu imediatamente a um pedido de comentários.

O porta-voz do secretário-geral da organização afirmou no último sábado que as acusações contra funcionários são “perigosas e inaceitáveis” e colocam em risco sua segurança e a dos trabalhadores humanitários.

Os huthis, apoiados pelo Irã, integram o chamado “eixo de resistência” desse país contra Israel e Estados Unidos, e lançaram drones e mísseis contra alvos israelenses no Mar Vermelho desde o início da guerra em Gaza.

Eles afirmam agir em solidariedade com os palestinos.

AFP

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