O suicida detonou a carga explosiva que carregava em seu corpo num posto policial, segundo Iqbal, citado pela emissora Dawn TV. Outros dois agentes ficaram feridos pela explosão.
O atentado acontece um dia depois de outro porta-voz do Exército assegurar que as tropas paquistanesas tinham tomado “quase toda” a região.
Desde que o Exército se desdobrou na região, no final de outubro, 290 fundamentalistas islâmicos morreram, segundo as Forças Armadas.
Outros 143 insurgentes foram detidos durante este tempo, embora as tropas ainda não tenham conseguido estipular o paradeiro do clérigo radical Fazlullah, mais conhecido como Maulana FM por suas mensagens radiofônicas pedindo aos aldeões que empunhem as armas contra o Exército.
O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, defendeu-se no auge da violência islamita, entre outros motivos, para declarar em 3 de novembro o estado de exceção que ainda rege no país. O procurador-geral do Estado, Malik Qayyum, afirmou que as garantias constitucionais serão restauradas em 15 de dezembro, um dia antes do anunciado por Musharraf.