“É uma iniciativa positiva, e desejo profundamente que as Farc respondam de forma construtiva”, afirmou Sarkozy, que disse que telefonará para o presidente venezuelano, Hugo Chávez, para discutir este assunto.
Sarkozy se referiu à questão colombiana enquanto defendia, em entrevista coletiva em Lisboa, sua decisão de convidar o líder líbio, Muamar Kadafi, a uma reunião em Paris.
O presidente lembrou que, em 20 de novembro, recebeu o presidente Chávez, quando este ainda tinha a incumbência de negociar um possível acordo humanitário com as Farc para a troca de reféns por guerrilheiros presos.
“Observo que este (encontro com Chávez) não contrariou a evolução positiva na situação das Farc e da senhora Betancourt”, afirmou Sarkozy.
Ele acrescentou que “sempre” defendeu a criação de uma zona desmilitarizada como a anunciada por Uribe, que qualificou de “útil e positiva”.
Depois reiterou seu pedido “pessoal” ao líder das Farc, Manuel Marulanda, para que liberte, “por razões humanitárias”, a franco-colombiana Betancourt, que definiu como “uma mulher no limite. Não temos tempo a perder”.