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Queremos continuar entrega ininterrupta de gás a mercados globais, afirma Putin

Na mensagem, Putin destacou que a modernização energética exige considerações “bem pensadas e meticulosas” que atendam as especificidades de cada país

Redação Jornal de Brasília

22/02/2022 13h02

Foto: Reprodução

A Rússia pretende continuar suas entregas “ininterruptas” de gás, incluindo remessas de Gás Natural Liquefeito (GNL), aos mercados globais, disse nesta terça-feira o presidente russo, Vladimir Putin. Em trecho da mensagem enviada à 6ª Cúpula do Fórum dos Países Exportadores de Gás, publicado no site do Kremlin, Putin afirmou que o país quer melhorar a infraestrutura e investir mais no setor.

“Os últimos anos se mostraram difíceis para o setor global de energia, que experimentou as terríveis consequências econômicas da pandemia de covid-19”, disse o presidente. “Uma recuperação precoce deste setor-chave e sua elevação a um novo estágio é impossível sem uma cooperação internacional ativa”.

Na mensagem, Putin destacou que a modernização energética exige considerações “bem pensadas e meticulosas” que atendam as especificidades de cada país. “Estamos convencidos de que é do interesse da comunidade global garantir que a transição energética não se torne um meio de promover os interesses políticos e econômicos de certos atores. Além disso, não deve ser acompanhada de sanções ou quaisquer outras restrições”.

Gasoduto Nord Stream 2

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, anunciou, nesta terça-feira, 22, que decidiu suspender a certificação do gasoduto Nord Stream 2, que liga o país à Rússia. A medida é uma resposta à decisão do governo russo de reconhecer a independência das regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia.

Em discurso em Berlim, Scholz informou que instruiu o Ministério de Questões Econômicas e Ação Climática alemão a cancelar um relatório sobre a segurança de oferta energética nacional que havia enviado a reguladores. “Sem essa certificação, o gasoduto não pode entrar em operação”, explicou. A decisão recebeu apoio do governo dos EUA.

Estadão Conteúdo

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