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Quatro mortos em Gaza após novos bombardeios israelenses

Israel e Hamas trocam acusações desde quarta-feira de violar o frágil cessar-fogo em vigor desde 10 de outubro

Redação Jornal de Brasília

20/11/2025 8h59

Foto: AFP

Quatro pessoas, incluindo uma criança de um ano, morreram nesta quinta-feira (20) em novos bombardeios israelenses no sul da Faixa de Gaza, informaram autoridades locais, em meio a acusações mútuas de violação da trégua.

De acordo com uma fonte do Ministério do Interior de Gaza, sob controle do movimento islamista Hamas, os ataques aéreos cessaram às 05H00 (meia-noite, no horário de Brasília), mas os disparos de artilharia israelenses continuam na região.

Israel e Hamas trocam acusações desde quarta-feira de violar o frágil cessar-fogo em vigor desde 10 de outubro.

O Exército de Israel denunciou disparos “na direção da área onde [seus] soldados operam em Khan Yunis”, enquanto as autoridades de Gaza relataram 27 mortos nos bombardeios israelenses daquele dia.

Nesta quinta-feira, a Defesa Civil de Gaza informou que havia resgatado três mortos e 15 feridos após um bombardeio israelense sobre uma casa a leste de Khan Yunis.

Consultado pela AFP, o Exército confirmou um ataque para “desmantelar infraestruturas terroristas”.

O hospital Nasser de Khan Yunis confirmou a morte de três pessoas, incluindo uma menina de um ano, que, segundo informou, pertenciam à mesma família.

Outra pessoa morreu a leste desta localidade em um ataque com drone, informaram os serviços de emergência do Ministério da Saúde de Gaza e o hospital Nasser.

Os ataques de quarta-feira foram um dos mais mortais do Exército israelense sobre Gaza desde o início da trégua promovida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no território palestino.

A guerra eclodiu em 7 de outubro de 2023 com o ataque do Hamas contra o sul de Israel, que deixou 1.221 mortos, segundo um levantamento com base em dados oficiais.

A ofensiva de retaliação israelense sobre Gaza matou mais de 69.500 pessoas, de acordo com os números do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.

AFP

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