Segundo a agência oficial de notícias “Xinhua”, approved as duas Coréias, Estados Unidos, Rússia, Japão e China chegaram a um consenso para verificar a declaração nuclear apresentada pela Coréia do Norte no final de junho, assim como pedia a segunda fase do desarmamento.
Uma equipe de especialistas visitará as instalações nucleares norte-coreanas, analisará seus documentos e se reunirá com os engenheiros nucleares do regime stalinista a fim de verificar o inventário, um plano defendido pelos EUA.
O delegado americano, Christopher Hill, assinalou que a verificação pode durar “semanas ou meses”.
Em troca do desmantelamento de Yongbyon – principal instalação nuclear norte-coreana sem atividade há meses – antes do fim de outubro, China, EUA, Rússia, Japão e Coréia do Sul completarão o envio de um milhão de toneladas de petróleo pesado e de outras ajudas econômicas para Pyongyang.
A Coréia do Norte realizou seu primeiro teste nuclear em 9 de outubro de 2006, o que desencadeou uma crise internacional que levou a ONU a aplicar sanções contra o regime norte-coreano.
Um ano depois, os seis países alcançaram um acordo de três fases para a desnuclearização, que incluía a entrega de uma declaração de seu arsenal nuclear no fim de 2007, mas que atrasou até junho, em troca de Washington retirar Pyongyang de seu “Eixo do Mal” e de suspender suas sanções econômicas unilaterais.
O inventário atômico incluía somente as instalações nucleares de plutônio da Coréia do Norte, mas não o armamento produzido.
As negociações foram retomadas na quinta-feira em Pequim para pactuar uma verificação do arsenal e iniciar a terceira parte do processo, que inclui uma declaração completa das armas fabricadas e do suposto programa secreto de urânio, assim como seu completo desmantelamento em troca da ajuda internacional.
Os grupos de trabalho de desnuclearização, ajuda econômica e energética dos seis países mantiveram uma reunião paralela à dos chefes de delegação.
O diálogo a seis começou em 2003, quando Washington acusou Pyongyang de estar desenvolvendo um programa de enriquecimento de urânio que transgredia os acordos bilaterais.