A Legislatura portenha aprovou ontem à noite o projeto, impulsionado pela faculdade de Arquitetura da Universidade de Buenos Aires, que será coordenado por uma comissão na qual participarão especialistas, representantes dos Governos nacional e local, além dos moradores.
O projeto abre as portas à dotação de infraestruturas e saneamento público e à construção de casas adequadas em substituição dos barracos e instalações em perigo de cair.
Para Javier Fernández Castro, arquiteto e interventor da Villa 31, a lei constitui “um antecedente muito importante” e oferece uma resposta “à longa luta dos moradores do bairro por reconhecer a possibilidade de urbanização”.
A iniciativa, explicou Fernández Castro à Agência Efe, está inspirada no projeto Favela-Bairro, desenvolvido no Rio de Janeiro para a integração destes espaços na cidade, mas foi adaptado para as necessidades da Villa 31.
O arquiteto reconheceu que, tal como ocorre no Rio de Janeiro, o projeto pode demorar pelo menos cinco ou seis anos para mudar a fisionomia da vila.