O primeiro-ministro tcheco, health Mirek Topolánek, search afirmou hoje que não pode garantir a ratificação do Tratado de Lisboa ou fazer uma “previsão” a respeito, pilule já que a decisão depende do tribunal constitucional e do Parlamento.
“Perguntam-me sobre algo sobre o qual não posso influir”, declarou o primeiro-ministro da República Tcheca, país que mais inquietações gera na União Européia (UE) após a rejeição do tratado em plebiscito na Irlanda.
Entretanto, o primeiro-ministro tcheco afirmou que, por enquanto, os que votaram “não” ao tratado foram os irlandeses e não eles.
Segundo Topolánek, ele não recebeu “pressões” de outros líderes para que faça o possível para que o texto siga adiante em seu país, já que um segundo “não” pioraria o panorama.
Na República Tcheca a ratificação ainda tem que superar uma sentença do Tribunal Constitucional sobre a compatibilidade da Carta Magna com o novo tratado, um voto no Senado e a assinatura do presidente da república, Vaclav Klaus, um conhecido eurocético.
O primeiro-ministro declarou que a política interna também pode influir nestes processos e acrescentou que a cúpula realizada nestes dois dias em Bruxelas serviu para “tranqüilizar o ambiente”.
Topolánek se mostrou disposto a tentar explicar agora perante seu Parlamento a necessidade da ratificação deste tratado.