O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, pediu hoje ao Parlamento que sejam elaboradas leis que melhorem a situação da segurança no país, dois dias depois que uma cadeia de atentados matou 127 pessoas em Bagdá.
A deputada iraquiana Samira al-Musawi disse em entrevista coletiva que al-Maliki pediu que os diferentes blocos políticos reformem, além disso, as leis antiterroristas.
Al-Maliki pediu, ainda, que uma parte do orçamento geral do Iraque seja destinada ao pagamento dos salários dos membros dos chamados “conselhos de salvação”, compostos por grupos sunitas que colaboram com as forças de segurança na luta contra a rede terrorista Al Qaeda.
Segundo Samira, o chefe do Executivo criticou a intervenção dos blocos políticos na nomeação dos responsáveis de segurança e considerou que isso piora a situação.
Por sua parte, Ali al-Alaq, dirigente do partido Dawa, de al-Maliki, disse aos jornalistas que o primeiro-ministro também tratou na manhã de hoje no Parlamento as causas dos atentados de terça-feira em Bagdá.
Al-Maliki ressaltou que existe uma tendência dentro do Governo para trocar os responsáveis de segurança em Bagdá e alterar os planos aplicados atualmente para lutar contra o terrorismo, disse o dirigente.