Menu
Entretenimento

Pokémon GO ultrapassa Tinder nos EUA

Arquivo Geral

11/07/2016 20h01

Reprodução

Lançado há menos de uma semana, o game Pokémon Go tornou-se febre pelo mundo e já conta com diversas situações inusitadas em seu histórico de usuários. O jogo, em realidade aumentada, consiste em capturar criaturas espalhadas pelo mundo real, em que o usuário abre a câmera do celular e aguarda o bichinho surgir na tela. O monstrinho então deve ser capturado por uma pokébola virtual e, em seguida, passar por um treinamento até evoluir e tornar-se poderoso.

No Brasil e em diversos outros países, o jogo ainda não está disponível. A previsão era de que o lançamento ocorresse no decorrer de julho. No entanto, problemas nos servidores da plataforma prejudicaram todo a disseminação do aplicativo mundo afora. Apesar disso, diversos internautas conseguiram baixá-lo por meio de sites alternativos, o que não significa necessariamente êxito em seu uso.

“Só consegui capturar um pokémon, um bulbasaur. Após a captura, o mapa ficou vazio”, conta o atendente de uma lan house em Ceilândia, Kalil Rijkaard, 23 anos. Apesar de alguns leitores relatarem problemas para rodar o aplicativo, o jovem não enfrentou qualquer adversidade, nem mesmo com o GPS – um dos principais responsáveis pelo desempenho do jogo em outros territórios. “Possuo um Moto G III. O único problema é que não mostra pokémons”, lamenta. “De uma escala de 1 a 10, dou nota 8”, avalia Kalil.

Criado pela Pokémon Company em parceria com Nintendo e Nianti, o jogo foi oficialmente lançado apenas nos EUA, na Austrália e Nova Zelândia, e as história bizarras surgem quase com a mesma força que a popularidade da plataforma alavancou. Em Darwin, na Austrália, por exemplo, uma delegacia foi invadida por jogadores que tentavam capturar os pokémons que surgiam naquela localização.

Já na cidade de O’Fallon, no Missouri, o caso é mais crítico: bandidos estão usando o app para roubar jogadores, tudo com base na rota que gamers usam para capturar os bichinhos. O bando possui idades entre 16 e 18 anos e aproveitava a distração dos jogadores para iniciar o ataque.

Outro caso bizarro gerou trauma em uma jovem que caçava pokémons na região de um lago em Wyoming (EUA). Shayla Wiggins, de 19 anos, se deparou com o corpo de um homem durante a sua caça. Ela disse que percebeu algo na água, mas só percebeu se tratar de um corpo quando se aproximou. “Eu chorei e estava tremendo porque foi muito assustador”, desabou ao portal norte-americano, Buzzfeed.

O rápido sucesso de Pokémon Go fez com o que o número de downloads do aplicativo ultrapassasse até os números de empresas já estabelecidas no mercado digital. Os norte-americanos, por exemplo, já baixaram o jogo mais do que o aplicativo mais famoso de relacionamentos, o Tinder. Além disso, mais de 60% das pessoas que baixaram usam o aplicativo diariamente, passando cerca de 43 minutos por dia jogando.

O game também é responsável por alavancar as ações da Nintendo, que injetou a quantia de US$ 7,5 bilhões no valor de mercado da companhia – motivo de comemoração dos investidores de Pokemon GO.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado