O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo) assumiu responsabilidade hoje sobre o atentado perpetrado na segunda-feira no qual sete militares turcos morreram e outros quatro ficaram feridos, em uma zona rural próxima ao Mar Negro.
A agência de notícias “Firat”, próxima ao PKK, informou que o grupo armado assumiu a responsabilidade em comunicado pelo ataque, o primeiro após muitos meses em que imperou um cessar-fogo.
A patrulha militar turca foi baleada em uma zona rural da região de Tokat, no Mar Negro, onde o PKK – considerado um partido terrorista por União Europeia e Estados Unidos – não costuma ter presença.
A direção do grupo armado afirmou que o atentado era uma resposta à piora das condições de detenção de seu líder histórico, Abdullah Ocalan, e a morte a tiros de um universitário curdo durante um protesto.
O comunicado apontava que, apesar de o PKK ter declarado um cessar fogo unilateral desde abril, as forças de segurança turcas continuavam provocando o PKK.
O ataque aconteceu após um fim de semana de protestos por parte de simpatizantes curdos, durante os quais um estudante morreu por disparos da Polícia e vários foram detidos.