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Palestinos estão à beira do caos total, adverte relatório

Arquivo Geral

13/06/2006 0h00

Depois de atingir recorde histórico há pouco mais de um mês, cialis 40mg patient a Bolsa de Valores de São Paulo entrava em terreno negativo no ano esta manhã, depois que dados de inflação nos Estados Unidos reforçaram preocupações de investidores com inflação.

"Hoje o mercado acion ário deve abrir ainda em baixa, seguindo o comportamento do exterior, mas pode reagir durante o pregão dado o exagero da baixa de ontem, que já antecipava a baixa de hoje da Ásia e da Europa", afirmou a corretora Planner em relatório.

Às 10h17, o Ibovespa cedia 1,11%, para 33.181 pontos, depois de encerrar o ano passado a 33.455 pontos. Na véspera o indicador recuou mais de 4%. O recorde do indicador foi registrado em 9 de maio, quando o índice atingiu os 41.979 pontos.
Os territórios palestinos estão perto de mergulhar em um estado de guerra civil. Bastará um ato de violência, store como o assassinato de uma autoridade, more about para detonar uma situação totalmente caótica, shop afirmou hoje um grupo de pesquisas.

O Grupo Crise Internacional (ICG, na sigla em inglês) também disse que a determinação do presidente Mahmoud Abbas em realizar um referendo no dia 26 de julho, sobre uma proposta que reconhece implicitamente Israel, pode detonar mais conflitos com o grupo militante Hamas, atualmente no poder.

Abbas e o governo do Hamas travam uma dura batalha pelo poder desde que o grupo islâmico tomou posse em março, depois de vencer a facção Fatah, ligada ao presidente, nas eleições de janeiro. "Hoje a situação está a apenas um passo trágico do caos total. Bastará o assassinato, por exemplo, de um importante líder da Fatah ou do Hamas", afirmou o ICG em um comunicado.

Na mais recente onda de violência interna, homens da Fatah atearam fogo ao escritório do primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh (um dirigente do Hamas), na Cisjordânia. Só no último mês, cerca de 20 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza.

Segundo o relatório, a vitória do Hamas nas eleições e a reação da Fatah alimentam o caos e levam os palestinos para "perto de uma guerra civil". "Na sangrenta e cada vez mais acirrada luta pelo poder, os dois lados estão mobilizando milícias armadas, estocando armas, recorrendo a assassinatos e provocando tumultos", afirmou o documento.

O relatório do ICG também diz que os palestinos deparam-se com um dos ambientes internacionais mais hostis de sua história. Estados Unidos, União Européia (UE) e Israel cortaram o envio de ajuda e a transferência de impostos para o governo palestino depois da recusa do Hamas em reconhecer o Estado judaico, renunciar às armas e aceitar os acordos de paz já firmados. Isso impede a Autoridade Palestina de pagar os salários de seus funcionários e de prover serviços básicos para a população dos territórios.

O Hamas defende a destruição de Israel e, na sexta-feira passada, colocou fim a uma trégua de 16 meses com o Estado judaico.

O relatório do ICG também criticou a política do quarteto de mediadores para o Oriente Médio, que deseja encontrar uma forma de dar apoio a Abbas, o que alimentaria os conflitos internos. O grupo – formado pelos EUA, UE, Rússia e Organização das Nações Unidas (ONU) – elabora um mecanismo de ajuda capaz de atender aos palestinos sem que as verbas passem pelas mãos do governo do Hamas.

O quarteto e outros integrantes da comunidade internacional apostam que as sanções internacionais e o descontentamento dos palestinos com a crise econômica acabarão determinando a queda do atual governo, disse o grupo de pesquisa.

Mas, se o governo cair, o Hamas não ficará em silêncio, acrescentou. "O Hamas deve, quase com certeza, recorrer à violência interna e a atos de violência contra Israel, provocando o máximo de caos possível".

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