Os representantes de 22 países da União Europeia (UE), entre eles França, Espanha, Alemanha e Itália, definiram hoje, em Paris, uma “base comum” para a reforma da Política Agrária Comum (PAC) a partir de 2013.
O acordo prevê a garantia de uma independência alimentícia europeia, ajudas aos agricultores para a estabilidade da receita frente à volatilidade dos mercados, além de apoio a uma agricultura sustentável do ponto de vista ambiental.
“Queremos uma PAC forte” a partir de 2013, disse à imprensa o Ministro da Agricultura da França, Bruno Le Maire, anfitrião do encontro, que disse que a redução do orçamento comunitário para o PAC (de 40% para 30%) não pode ser tomado como ponto de partida para as reformas.
Os 22 Estados reunidos na capital francesa não deram um número alternativo, pois, para isso, é preciso chegar primeiro a um acordo com os outros cinco países que também fazem parte da UE (Reino Unido, Holanda, Suécia, Dinamarca e Malta) sobre o objetivo político da futura PAC.
No entanto, fontes polonesas na reunião foram um pouco mais longe e adiantaram à imprensa que o orçamento deveria ser “ambicioso” e manter, pelo menos, o nível atual.
A Espanha, que assume a Presidência da UE em janeiro, vai organizar duas reuniões durante os seis meses de mandato para o avanço das discussões para a nova PAC no período 2013-2020.